ELETROBRÁS TEVE PREJUÍZO DE R$ 1,358 BILHÃO NO SEGUNDO TRIMESTRE
Dívidas judiciais e a compra de energia para revenda, entre outros fatores menores, fizeram a Eletrobrás ter um péssimo resultado no segundo trimestre deste ano, com prejuízo total de R$ 1,358 bilhão. O número contrasta fortemente com o do primeiro trimestre de 2015, quando a companhia teve um lucro de R$ 1,255 bilhão. Somando-se os dois resultados do grupo comandado por José da Costa Carvalho Neto (foto), o prejuízo consolidado do 1º semestre foi de R$ 103 milhões.
“O maior impacto negativo no resultado ocorreu pela provisão para contingências de ações judiciais no valor de R$ 848 milhões”, informou a estatal, complementando que o crescimento de 14,1% da energia comprada para revenda no 2º trimestre na comparação com o trimestre anterior, totalizando R$ 3,332 bilhões, também teve um forte impacto.
Além disso, a companhia cita o crescimento de 113% no combustível usado para produção de energia elétrica, com total de R$ 636 milhões dispendidos, como outro fator relevante para o resultado ruim, assim como o decréscimo do repasse de Itaipu em 112,8% na comparação com os primeiros três meses do ano, totalizando R$ 16 milhões negativos neste trimestre.
De acordo com a empresa, os fatores positivos no balanço foram crescimento da receita de fornecimento na distribuição de 6,8% no 2º trimestre em comparação ao trimestre anterior, totalizando R$ 3,3 bilhões; a reversão de provisões de contratos onerosos de R$ 80 milhões; e o reconhecimento dos valores da CVA (Conta de Compensação de Itens da Parcela A) e outros componentes financeiros no montante de R$ 278 milhões. Já a receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 8,227 bilhões.
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