ELETRONUCLEAR INFORMA QUE SEUS SISTEMAS DE PROTEÇÃO FRUSTRARAM TENTATIVA DE RETIRADA DE MATERIAL RADIOLÓGICO NA USINA ANGRA 2 | Petronotícias




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ELETRONUCLEAR INFORMA QUE SEUS SISTEMAS DE PROTEÇÃO FRUSTRARAM TENTATIVA DE RETIRADA DE MATERIAL RADIOLÓGICO NA USINA ANGRA 2

ANGRA 2A Eletronuclear revelou hoje (29) que uma remoção não autorizada de material da área controlada da usina Angra 2 foi interceptada e barrada pelos sistemas de proteção radiológica da planta. A tentativa de retirada do conteúdo foi realizada por um trabalhador temporário da parada de manutenção, que portava uma peça metálica da tampa de acesso à câmara primária do gerador de vapor. Trata-se de um objeto usado e que seria tratado como rejeito radiativo, seguindo as normas de proteção radiológica da companhia.

Na ocasião, os alarmes automáticos do primeiro banco de monitoração pessoal ainda dentro da área de contenção – são três no total – foram ativados e os técnicos de proteção radiológica presentes no ponto de controle imediatamente iniciaram a investigação, identificando contaminação radiológica superficial na parte frontal do corpo e nos braços do colaborador”, detalhou a Eletronuclear. Os técnicos da companhia executaram os procedimentos de descontaminação pessoal, eliminando qualquer risco à saúde do trabalhador e dos demais que estavam no local.

O profissional temporário envolvido no caso foi prontamente advertido com um Relatório de Violação Radiológica e, devido a gravidade, foi desligado da empresa prestadora de serviços contratada para a vigésima parada de manutenção. A investigação também identificou que os alarmes foram ativados devido à presença do objeto metálico dentro de uma coletora de lixo presente na sala de descontaminação pessoal, que fica ao lado do banco de portais. Após entrevista com os técnicos de proteção radiológica, foi constatado que a peça havia sido jogada no lixo, depois do acionamento dos alarmes, pelo empregado terceirizado, na tentativa de evitar a constatação da irregularidade.

É importante ressaltar que todos os dispositivos de Proteção Radiológica e ações previstas em procedimentos impediram a extração indevida do material da usina Angra 2, bem como preservaram a saúde do trabalhador autor da ação e dos demais colaboradores. A peça em questão foi devidamente confinada como rejeito radioativo”, disse a empresa. “Ainda que todos os dispositivos e procedimentos tenham funcionado de maneira apropriada, sem a obrigatoriedade de relato, a Eletronuclear reforçou a política de transparência adotada em todas as suas operações e comunicou, de imediato, o fato à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)”, concluiu a Eletronuclear.

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Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Estranho, muito estranho. Uma peça da escotilha de acesso ao lado primário de algum gerador de vapor estaria contaminada e possivelmente irradiada. O profissional temporário trabalhando nesta área deveria ter conhecimento que seria detectado no ponto ao tentar sair com a peça. Ou o treinamento que lhe autorizou ter acesso à areas radioativas esteve aquém do necessário, deixando-o ignorante, ou dolo houve, haveria consciência e desejo de traficar a peça. Ambas as hipóteses requerem melhoria, treinar melhor e identificar o que ele iria fazer com uma peça contaminada em meio à população. Estranho, muito estranho.