ELETRONUCLEAR REALIZA NOVAS AÇÕES PARA AUMENTAR A VIDA ÚTIL DE ANGRA 1
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O mês de agosto tem sido de bastante movimentação para a Eletronuclear. Recentemente, a estatal brasileira e a americana Westinghouse realizaram uma reunião para iniciar os trabalhos do contrato EMP (engineering multiplier program), no âmbito do Programa de Extensão da Vida Útil de Angra 1. O acordo vale US$ 23,5 milhões e tem duração prevista de dois anos. Além disso, conforme já noticiamos, agosto também marca o 23º aniversário da Eletronuclear, que lançou um material especial para festejar a data – você pode assistir ao vídeo comemorativo ao lado desta reportagem, na SEÇÃO VÍDEOS EM DESTAQUE.
Voltando a falar sobre a extensão de Angra 1, o contrato EMP com a Westinghouse vai englobar uma série de análises e estudos necessários para viabilizar os projetos de modernização da usina, que integram o programa de extensão de vida útil. Segundo apuração da reportagem do Petronotícias, a Eletronuclear está em conversas sobre a execução dessas atividades de modernização com empresas como Holtec e Siemens, além da própria Westinghouse.
O Petronotícias também apurou que a estatal nuclear buscará financiamentos que contarão com garantia do US Exim Bank. Esses recursos serão usados tanto para o contrato EMP quanto para os projetos de modernização da usina.
Para lembrar, a Eletronuclear busca a extensão da vida útil de Angra 1 por mais 20 anos. A planta tem licença emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) válida até 2024. Nos últimos anos, a empresa tem feito uma série de atividades dentro da usina para prepará-la para essa prorrogação.
Na última manutenção da unidade, por exemplo, foram feitas inspeções ligadas ao programa de extensão de vida útil da unidade. Isso sem contar as melhorias técnicas e testes nos transformadores principais de 500 kV para aumento de confiabilidade, inspeção visual remota da tampa do reator, entre outras ações.
APOIO À POPULAÇÃO AFETADA DURANTE A PANDEMIA
Além do papel na geração de energia firme, a Eletronuclear tem reafirmado também a sua função social, especialmente nesses tempos de pandemia. O Hospital de Praia Brava (HPB), por exemplo, que é administrado pela Fundação Eletronuclear de Assistência Médica, tem oferecido atendimento especial aos pacientes que apresentam problemas após terem contraído a Covid-19.
O objetivo é prestar apoio àqueles que ainda sentem sintomas da doença, como dores de cabeça e nas costas, cansaço e perda de olfato, mesmo já sem o coronavírus. O HPB atende funcionários da empresa, além de moradores da região de Angra dos Reis.
Além disso, a Eletronuclear fez recentemente uma doação de cestas básicas e outros itens de primeira necessidade para duas comunidades da Costa Verde – uma indígena e outra quilombola. Foram ao todo 110 cestas entregues à Aldeia Sapukai, localizada na Terra Indígena Guarani de Bracuí, em Angra dos Reis, e outras 200 cestas para a Associação dos Remanescentes de Quilombos Santa Rita do Brac (Arquisabra), também em Angra. O objetivo dessas ações beneficentes foi mitigar os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus sobre essas populações.
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