EM RESPOSTA AO SENADOR ÁLVARO DIAS, GRAÇA DIZ QUE PETROBRÁS NÃO É UM “ABISMO DA ÉTICA”

ALVARO-DIASNos bastidores da Petrobrás, o sentimento geral é de angústia. A maior empresa do Brasil passa por um momento duro para todos. A presidente da estatal, Graça Foster, externando esse conflito interno que se trava nos corredores da petroleira, defendeu os funcionários e a imagem da empresa, em resposta ao senador Álvaro Dias (foto), que disse haver um “abismo ético” na Petrobrás.

“Graças a Deus não é um abismo da ética. A conduta de uma pessoa e das que se relacionam com ela não pode ser associada a toda a Petrobrás. É uma empresa de 85 mil empregados, que não são um abismo ético”, disse Graça, referindo-se indiretamente às acusações que recaem sobre o ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, preso desde o final de março pela Polícia Federal, por suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e tráfico de influência na estatal.

Ela voltou a ressaltar que todas as acusações relacionadas à empresa estão sendo investigadas e apuradas, dando um recado aos políticos que sempre buscam indicar aliados a cargos na petroleira.

“A diretoria da empresa hoje é toda técnica. E, por essa, eu me responsabilizo”.

A executiva fala no Senado sobre os detalhes da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, e sobre as acusações que vêm sendo feitas contra a Petrobrás.

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