ENAUTA E YINSON ASSINAM CARTA DE INTENÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DO FPSO DEFINITIVO DE ATLANTA
A semana começou com uma importante notícia para o mercado de navios-plataformas. A Enauta e a Yinson assinaram uma carta de intenções que abrange as atividades iniciais relacionadas à engenharia de detalhamento e aos compromissos de itens de longo prazo para o FPSO OSX- 2. O navio deverá fazer parte do Sistema Definitivo do campo de Atlanta, na Bacia de Santos.
De acordo com a Enauta, a carta de intenções considera a adaptação do FPSO pela Yinson através de um Contrato Turnkey de Engineering, Procurement, Construction and Installation (EPCI), com garantia e Operação e Manutenção (“O&M”) por 24 meses. As operações de aquisição e adaptação deverão alcançar o valor total de US$ 500 milhões. A Enauta tem uma opção de compra exclusiva da unidade.
“Em entendimento conjunto com a Yinson, garantimos que serão implementadas continuamente tecnologias viáveis para minimização das emissões de carbono. A adaptação desse FPSO será um projeto pioneiro em termos de emissões evitadas, o que otimizará sua eficiência operacional e ambiental”, disse o Diretor de Operações da Enauta, Carlos Mastrangelo.
Antes de o FPSO iniciar sua produção, a Yinson terá uma opção de compra da unidade atrelada a um financiamento. Caso o caminho escolhido seja esse, serão assinados contratos de afretamento, operação e manutenção por um período de 15 anos, com possibilidade de extensão por mais cinco anos, totalizando US$ 2 bilhões para os 20 anos.
A decisão final de investimento, com a assinatura dos contratos definitivos, deverá ser anunciada no primeiro trimestre de 2022. Em paralelo, a Enauta também está conduzindo licitação para seleção dos principais fornecedores dos equipamentos. Os investimentos previstos para a perfuração de poços e equipamentos subsea são estimados entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões.
Para lembrar, o FPSO OSX-2 foi construído em 2013 pela holandesa SBM e seria usada em campos que estavam sendo desenvolvidos pela OGX. Com a queda do conglomerado empresarial de Eike Batista, o navio-plataforma ficou estacionado na Ásia desde então.
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