REDUÇÃO DE EMISSÕES E DIGITALIZAÇÃO SERÃO PRINCIPAIS TEMAS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO EM 2022, AVALIA KPMG

ANDERSONA redução de emissões poluentes, com uma narrativa mais alinhada aos possíveis impactos sociais, será um dos principais temas em discussão no setor de óleo e gás brasileiro em 2022. A avaliação é da KPMG, que vislumbra debates mais fortes sobre o gás natural como base para sustentação da matriz frente à transição energética.

Muitos acordos foram feitos para viabilização do escoamento do gás do pré-sal. Isso reduzirá a demanda de importação e trará à tona a necessidade de termos o gás como uma fonte, que apesar de fóssil, é bem menos poluente que o petróleo e mitigará o risco de intermitência das fontes renováveis”, analisou o sócio-líder de óleo e gás da KPMG, Anderson Dutra.

Além disso, outro tema em alta será a digitalização, que cada vez mais tem sido usada pela indústria para aumento da eficiência operacional com uma maior automação dos processos. A KPMG também prevê novos modelos de negócios e estruturas mais colaborativas de contratos para os já existentes: maior quantidade de parcerias, principalmente, aquelas envolvendo empresas de vários setores.

Sendo 2022 um ano de eleições, há a expectativa da redução dos movimentos recentes de abertura de capital e de uma desacelerada no processo de desinvestimento da Petrobras. Existe receio do ativo desvalorizar com as campanhas dado que alguns candidatos já estão se posicionando contra a venda dos ativos e a favor do controle de preços”, analisou Dutra. “Por outro lado, há, também, uma perspectiva do impacto das vendas das refinarias e transformação do setor de distribuição, como mudanças no mercado do refino e distribuição que favorecem o aumento da competitividade e a redução do preço do combustível na bomba”, concluiu.

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