ENERGY DO BRASIL LIDERA PROJETOS DE GERAÇÃO PRÓPRIA DE ENERGIA COM MUDANÇA REGULATÓRIA DA ANEEL

A expansão da energia solar no Brasil é uma constante e a abertura da produção de micro e minigeração de energia por qualquer brasileiro, com a resolução 482, de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi uma grande incentivadora. A partir da norma, a Energy do Brasil entrou no mercado e hoje lidera em número de projetos desenvolvidos.

A empresa foi fundada em 2011 como startup e hoje contabiliza mais de 300 projetos de instalação, manutenção e monitoramento online das micro e mini usinas solares, nas áreas residencial, comercial e industrial, dos mil sistemas fotovoltaicos no país instalados, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A energia solar só tem benefícios. Além da economia financeira, há grande redução no volume de CO2 emitido. Ela reduz a conta do consumidor, ajuda o meio ambiente e ainda contribui para postergar os pesados investimentos em infraestrutura para a ampliação do parque elétrico nacional”, afirmou Hewerton Martins (foto), presidente da Energy do Brasil.

O sistema desenvolvido é ligado à concessionária local, para que durante o dia, com a incidência da luminosidade solar, a energia seja gerada, com o excedente virando crédito junto à concessionária. Durante a noite, o usuário utiliza a energia que vem da rede, mas como tinha créditos, não paga por ela. Se produzir mais do que consumir, fica com bônus. Dentro da mesma concessionária, inclusive, é possível repassar os créditos.

O recém lançado Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 bilhões até 2030, é visto com bons olhos pelos executivos da empresa. “A expectativa é que até lá existam 2,7 milhões de unidades consumidoras, entre residências, comércios, indústrias e o setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 mW de potência instalada. Hoje são pouco mais de mil consumidores de energia elétrica solar em todo o Brasil”, concluiu Hewerton Martins.