ENEVA FAZ MAIOR LANCE DO LEILÃO E FATURA ÁREA DE ACUMULAÇÃO MARGINAL EM SOLIMÕES COM ÁGIO DE 1650%

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

geralO melhor ficou para o final. A Eneva fez o maior lance da sessão pública da Oferta Permanente. A empresa desembolsou R$ 25,7 milhões pela área de acumulação marginal batizada de Juruá, na Bacia de Solimões. Assim, a companhia desbancou de longe a oferta concorrente, apresentada pela Imetame (R$ 5,6 milhões). Chama atenção também o ágio da oferta da Eneva, que ficou em 1650%. O investimento previsto em Juruá pela companhia é de R$ 3,6 milhões.

O leilão ofereceu ainda mais uma área de acumulação marginal, chamada de Miranga Leste, na Bacia de Recôncavo, mas que acabou sem ofertas. Assim, a sessão pública foi encerrada e em instantes começará a entrevista coletiva com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o secretário de petróleo e gás do MME, José Mauro, e o diretor-geral interino da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Raphael Moura.

O Segundo Ciclo da Oferta Permanente ofereceu 14 setores de blocos exploratórios de nove bacias: Santos, Espírito Santo, Campos, Paraná, Amazonas, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar e Tucano. Além disso, a ANP ofertou os dois setores de áreas com acumulações marginais das bacias do Solimões e Recôncavo citados acima. Ao todo, 63 petroleiras se inscreveram para participar da disputa.

No sistema de Oferta Permanente, a ANP oferece alguns tipos específicos de áreas. São campos devolvidos ou em processo de devolução e blocos exploratórios ofertados em licitações anteriores e não arrematados. Também são negociados novos blocos exploratórios em estudo na agência. Só ficam de fora as áreas no pré-sal, estratégicas ou localizadas na Plataforma Continental além das 200 milhas náuticas.

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