ENGIE APROVEITA O SUCESSO DAS OPERAÇÕES DA TAG E VENDE UMA FATIA DE 15% PARA O GRUPO DE INVESTIMENTOS GLOBAL CDPD
A ENGIE Brasil Energia, de origem francesa, e o CDPQ, grupo de investimento global, ambos já sócios na Transportadora Associada de Gás (TAG), anunciaram hoje(29) um acordo de venda de fatia de 15% de participação da ENGIE Brasil Energia para o CDPQ. O principal objetivo para a gigante francesa é promover a rotação de ativos e concentrar a atenção no plano de investimentos da Companhia em geração e transmissão de energia elétrica. Com isso, a ENGIE S.A. manterá seu capital de 32,5% na TAG, e a ENGIE Brasil Energia reduzirá sua participação de 32,5% para 17,5%, permanecendo vinculada ao acordo de acionistas da TAG, enquanto o CDPQ atingirá 50% de participação acionária. A transação está avaliada em R$ 3,1 bilhões, sujeitos a ajustes usuais de preço. Para lembrar, a TAG, que é presidia pelo experiente Gustavo Labanca, possui e administra uma importante parcela dos ativos de transporte de gás natural do Brasil, abrangendo mais de 4.500 quilômetros e 10 estados nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, com capacidade de movimentação de gás natural totalmente contratada. Eduardo Sattamini(foto principal), Diretor-Presidente da Companhia, disse que “A venda parcial da participação da ENGIE Brasil Energia na TAG está alinhada ao nosso plano de investimentos em novas plantas renováveis e transmissão de energia, possibilitando a melhor alocação de capital nestes dois segmentos que estão no centro da nossa estratégia de crescimento”.
Para Emmanuel Jaclot (foto a direita), Vice-Presidente Executivo e Chefe de Infraestrutura do CDPQ, “A TAG tem apresentado forte performance desde o nosso investimento inicial, há cerca de cinco anos. O anúncio de hoje é consistente com a estratégia da nossa equipe de investimentos em infraestrutura: neste caso, reinvestir em uma empresa do nosso portfólio com ativos bem contratados, liderada por uma equipe de gestão experiente, e no Brasil, um país onde temos a ambição de continuar crescendo nosso portfólio nos próximos anos.” A conclusão da operação financeira está prevista para o final do próximo mês, observadas as condições precedentes definidas no Contrato de Compra e Venda. Este anúncio segue a aquisição prévia de 90% do capital da TAG pela ENGIE e CDPQ, em junho de 2019. Em 2020, ENGIE e CDPQ concluíram a aquisição das ações restantes.
O plano de investimentos em ativos de geração de energia renovável e infraestrutura de linhas de transmissão integra os objetivos estratégicos do Grupo ENGIE no país, segundo destaca Maurício Bahr (foto a esquerda), Presidente do Conselho de Administração da ENGIE Brasil Energia. “Desde 2016, a ENGIE Brasil Energia investiu mais de R$ 20 bilhões em ativos de geração renovável e linhas de transmissão. Para os próximos anos, a Companhia prevê mais de R$ 13 bilhões em investimentos.” A Companhia adicionará 2GW de capacidade instalada em geração eólica e solar nos próximos dois anos: o Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, já se encontra em fase avançada de implantação e terá capacidade instalada total de 434 MW quando concluído; o Conjunto Eólico de Assuruá, na Bahia, que totalizará 846 MW de capacidade instalada, com entrada gradual em operação a partir do segundo semestre de 2024; e o Conjunto Fotovoltaico Assu Sol, também no Rio Grande do Norte, que chegará a 752 MW de capacidade instalada, com operação comercial integral prevista para o segundo semestre de 2025.
Além disso, em 2023 a Companhia deu início à mobilização das equipes para a implantação do projeto Asa Branca, que totalizará cerca de 1.000 km de linhas de transmissão entre os Estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Recentemente, a ENGIE Brasil Energia assinou contrato de aquisição de cinco conjuntos fotovoltaicos da Atlas Energia Renovável do Brasil e a transação encontra-se em curso, dependendo de condições previstas no Contrato de Compra e Venda para seu fechamento.
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