MINISTRO DA DEFESA DA VENEZUELA DISSE QUE O ENVIO DE UM NAVIO DE GUERRA INGLÊS PARA A GUIANA É RISCO CONTRA A PAZ

parinoO ditador venezuelano Nicolás Maduro, mostra o que tem em mente além da ganância pelo petróleo da Guiana país vzinho da Venezuela. Através de seu   ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, classificou o envio do navio militar inglês  o HMS Trent para a Guiana como, acredite,  “uma provocação”. Ele disse que a Venezuela segue alerta  “a essas provocações que colocam em risco a paz e a estabilidade do Caribe e de nossa América.” E disse esta besterada em sua rede social X. Ele está de olho, não é “boutique dela,” como gravou o poeta, mas em resrvas gigantescas de petróleo, que tem produzido um crescimento do PIB da Guiana em 130% só este ano, quando a ExxonMobil aumentou a produção da parte da Equatorial. Este é o fator chave do ditador Maduro, a ganância. A Venezuela tem as maiores reserva de petróleo do mundo, mas não consegue tirar para o país voltar a normalidade, com o povo podendo comer. Hoje, a Venezuela ainda vive um êxodo de famílias famintas vindo para o Brasil e a Colômbia prioritariamente e depois se deslocando para outros países da América do Sul, como Paraguai, Peru, Chile e até a Argentina.

O chefe de gabinete do Exército da Guiana disse ontem (28) que as autoridades estão investigando relatos de que soldados da Venezuela atravessaram a fronteira do paíspatrick em busca de alimentos. O general Patrick West disse que outras tropas serão enviadas para a região fronteiriça, em resposta à queixa de grupos indígenas na região da Guiana. West disse que os soldados venezuelanos pediram comida e outros suprimentos, além de roubar moradores da região. O Ministério dos Assuntos Indígenas do país informou que os soldados venezuelanos pediram desculpas aos soldados da Guiana pelo incidente recente e disseram que não foram reabastecidos em 45 dias, em meio à profunda crise econômica em seu país. As tropas venezuelanas até agora foram amplamente poupadas da escassez de alimentos generalizada no país.

trenyDepois das ameaças de invadir militarmente a Guiana para tomar metade do país, justamente onde estão as reservas de petróleo, ouro e minerais raros, o ditador a moda antiga, violento e prepotente,  teve que enfrentar um combate em três frentes: pelo diálogo, a chegada de caças americanos de última geração, pousados na Guiana e agora um navio de guerra do Reino Unido, do. O Reino Unido envio de um navio de guerra HMS Trent para patrulhar a região e dar garantias à exploração do petróleo na Margem Euatorial da Guiana. A fragata irá fazer um exercício militar com navios e aviões americanos e da força militar da Guiana no mês de janeiro.

Para lembrar a história, após declarar independência da Espanha, em 1811, a Venezuela avançou em direção ao rio. Acontece que, três anos depois, o Reino Unidomaduro assumiu o controle do que hoje é Guiana, em um acordo com a Holanda. A definição das fronteiras ficou em aberto e a coroa Britânica ganhou o território em disputa, a região de Essequibo. Nas décadas seguintes, a Venezuela passou a disputar a fronteira e recorreu à ajuda dos Estados Unidos, algo que hoje seria impensável. A saída diplomática veio em 1899, quando foi convocado um tribunal composto por dois americanos (indicados pela Venezuela), dois britânicos e um russo para o desempate. Ficou decidido que o território pertencia a então Guiana inglesa. Cinco décadas mais tarde, a Venezuela voltou a contestar o território alegando que o juiz russo fez parte de um complô com os britânicos. A discussão se arrastou até 1966, quando um acordo firmado em Genebra, meses antes da independência da Guiana, abriu o caminho para uma solução negociada, mas nunca houve consenso. A situação do país vizinho é bem diferente, com o sucateamento da empresa estatal venezuelana de petróleo PDVSA, devido a diversos casos de corrupção e mau gerenciamento. Hoje, a Venezuela só consegue produzir cerca de 650 mil barris de petróleo, porque seus equipamentos foram sucateados no auge da crise e das sanções econômicas que o país ainda viveu.

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