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ENQUANTO NO BRASIL UM MINISTRO PROTEGE UM DIRETOR ACUSADO DE RACISMO, A ARGENTINA VAI A FRENTE NA MEDICINA NUCLEAR

Enquanto o Brasil vive toda esta confusão no setor nuclear com a indefinição da conclusão de Angra 3, misturado com a denuncia de um diretor da Eletronuclear por racismo, nós vamos assistindo de camarote o desenvolvimento veloz do programa nuclear argentino.  Por aqui, nem os protestos dos funcionários fizeram com que o padrinho do diretor acusado, Sidney Bispo, avaliasse a demissão dele.   O  Ministro Alexandre Silveira se abraçou ao diretor denunciado e processado, para salvar a pele do amigo.  Este filme de terror segue, mas o que devemos assistir são os progressos que os argentina estão conseguindo,  dando bons exemplos de administração no setor nuclear. A Autoridade Reguladora Nuclear da Argentina concedeu à Comissão Nacional de Energia Atômica uma licença de inicialização para o Centro Argentino de Terapia de Prótons. A instalação é a primeira do tipo na América do Sul e utilizará terapia de prótons, uma técnica de radioterapia mais precisa do que a radioterapia convencional, para tratar tumores. Ela permite que a dose terapêutica seja concentrada no tumor, reduzindo os efeitos colaterais no tecido saudável. O centro conta com um acelerador de prótons cíclotron, duas salas de tratamento clínico e um Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Prótons. Também oferecerá serviços de radioterapia convencional usando fótons, informou a Autoridade Reguladora Nuclear (ARN).

A ARN afirmou que a licença de comissionamento autoriza a Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA) a “realizar testes técnicos operacionais no cíclotron, na linha de transporte de feixe de prótons e no laboratório LAIDEP“. Esses testes permitirão o

avanço no tratamento de câncer

comissionamento do equipamento acelerador e da linha de transporte de feixe de prótons, condição necessária para a entrada em operação das salas clínicas, o que ocorrerá posteriormente.

A CNEA realizará testes de verificação dos sistemas operacionais, de controle e de segurança, além de treinar o pessoal que executará tarefas específicas na instalação. A ARN continuará a supervisionar e verificar de forma independente a conformidade com o programa de comissionamento por meio de inspeções e revisões em pontos-chave do processo de licenciamento. A licença de inicialização é válida por dois anos ou até que a licença de operação seja emitida, se isso ocorrer primeiro. O Centro de Terapia de Prótons está sendo construído em Buenos Aires, ao lado da Fundação Centro de Diagnóstico Nuclear, e é um projeto conjunto entre a CNEA, a Universidade de Buenos Aires e a construtora INVAP.

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