EQUINOR, BP E AS GIGANTES DO TRANSPORTE DE CARGAS POR CONTÊINERES SUSPENDEM O TRÁFEGO PELO MAR VERMELHO TEMENDO TERRORISTAS HOUTHIS | Petronotícias




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EQUINOR, BP E AS GIGANTES DO TRANSPORTE DE CARGAS POR CONTÊINERES SUSPENDEM O TRÁFEGO PELO MAR VERMELHO TEMENDO TERRORISTAS HOUTHIS

ataque-há-dois-diasSubiu a tensão na região do Mar Vermelho depois de seguidos ataques a navios pelos terroristas do Grupo Houthi, do Iêmen. O preço do petróleo subiu hoje (18) depois que a BP decidiu interromper o tráfego de seus petroleiros na região no Iêmen. Os ataques às embarcações na região estão afetando o comércio de petróleo e de cargas gerais desde o início da guerra entre Hamas e Israel. A Equinor também decidiu fazer a mesma coisa. Seus petroleiros não passarão pela região até que a segurança volte a ser estabelecida. O preço subiu, mas nada estratosférico. Os contratos para fevereiro do petróleo tipo Brent subiu 1,83%, negociado a US$ 77,95, o barril. Já o preço do contrato para janeiro do tipo WTI avançou 1,46%, cotado a US$ 72,47, o barril.

A petrolífera britânica acrescentou que manterá interrupção sob revisão contínua, mas que o bem-estar da tripulação é a prioridade da empresa. Hoje houve pele menoscanal de suez dois novos ataques contra navios comerciais perto do estreito de Bab al-Mandab, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Adem. Uma embarcação norueguesa carregada de óleo vegetal que ia para as ilhas Reunião foi atingida por um míssil houthi. Os ataques agora estão ocorrendo quase diariamente. Um comitê de seguros que avalia o risco marítimo ampliou a área do Mar Vermelho que, segundo ele, é a mais perigosa. Os Huthis lançaram várias rajadas de mísseis e ‘drones’ contra o sul de Israel nos últimos dois meses, bem como contra navios com bandeira israelita ou propriedade de empresas de Israel no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al Mandeb.

 As maiores empresas de transporte de contêineres do mundo também interromperam o trânsito por uma das vias comerciais mais vitais do mundo, em uma medida que, segundo especialistas, pode atrapalhar as cadeias de suprimentos e aumentar os custos de frete. MSC, Maersk, CMA-CGM e Hapag-Lloyd estão evitando o Canal de Suez, que conecta o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, por questões de segurança. ataqueOs navios ficariam muito expostos a ataques. A escalada tem ido além do que se tem notícia e a logística marítima triplicou a insegurança.  Os países exportadores de petróleo  consideram que a rota faz  parte das águas mais arriscadas do mundo. O aumento dos riscos  significará que o período de tempo em que os navios precisam de cobertura contra riscos de guerra aumentará. O custo dessa cobertura aumentou quase dez vezes desde o início dos ataques. Três navios porta-contêineres foram atacados no espaço de cerca de um dia no fim da semana passada, levando, além da MSC, Maersk, CMA-CGM e Hapag-Lloy, outras empresas a anunciar planos para se manterem afastados.

Nesta segunda-feira, a transportadora de contêineres alemã Hapag-Lloyd AG, interrompeu as viagens pelo Mar Vermelho e disse que também estava enviando vários navios pelo sul da África em vez de passar por Suez. Isso continuará até que o canal e o Mar Vermelho estejam seguros novamente, disse um porta-voz. Há 46 navios porta-contêineres que foram desviados para o extremo sul da África em vez de usar o Mar Vermelho e outros 78 aguardando instruções.

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