EQUIPAMENTO INTEGRANTE DE TURBINAS EÓLICAS PASSA A SER PRODUZIDO INTEGRALMENTE NO BRASIL

GEAs usinas nacionais de energia eólica já poderão contar com Geradores de Indução Duplamente Alimentados, que integram turbinas de 3 MW de potência: gerador DFIG 3.15 MW, com índice de 100% de nacionalização. A GE se tornou a única fornecedora deste tipo de equipamento enquadrado no Finame, linha de crédito especial para a compra de componentes eólicos produzidos localmente. A peça está sendo fabricada na fábrica da GE em Campinas, no interior de São Paulo, onde são produzidos componentes eólicos e motores e geradores elétricos.

O gerador é utilizado na machine head da turbina eólica, elemento responsável pela conversão da energia cinética (vento) em energia elétrica. O projeto de nacionalização demandou a união de cem fornecedores locais e estrangeiros, em um trabalho de cerca de um ano entre primeiros contatos e negociações com empresas interessadas no setor eólico.

A GE vem investindo no setor eólico nacional e expandido suas frentes de atuação para melhor atender o mercado. “A energia eólica desempenha papel estratégico na configuração da matriz energética do País. Neste sentido, o movimento de atração de novos fornecedores para atuarem no mercado local será cada vez mais importante ao ponto em que sustentará a expansão da indústria em uma visão de longo prazo”, afirmou o diretor comercial para a América Latina de Power Conversion, da GE Energy Management, Sergio Zuqui.

O próximo passo para a empresa é a nacionalização de inversores para energia eólica e para energia solar, aproveitando a expansão das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira.

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Jorge CamargoBrasil começa a produzir geradores eólicos de alta potência - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.” Recent comment authors
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Jorge Camargo
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Jorge Camargo

Há muito estamos devendo o exemplo de investir em energia limpa e renovável. Os recursos e disponibilidades naturais temos de sobra.
A Alemanha vem investindo pesadamente em outras fontes de energia, abdicando aos poucos da matriz energética dos hidrocarbonetos.