ESPECIALISTAS DA PETROBRÁS DEBATEM PROJETO TECNOLÓGICO DE LULA NORDESTE NA OTC
Em um cenário de dificuldades financeiras, a indústria de petróleo enfrenta novos desafios operacionais para se manter ativa e rentável. Esse vem sendo o principal foco do mercado global, que busca hoje inovações para desenvolver campos produtivos em áreas offshore com menores custos e maior eficiência. Mantendo as atenções no futuro, empresas do mundo todo irão olhar para o passado e debater grandes desafios já vencidos pelo setor em um seminário que será realizado na OTC de Houston, reunindo especialistas de diversas áreas da cadeia para avaliar soluções criativas. A sessão será ministrada pelo gerente de Tecnologias de Processamento de Óleo e Gás da Petrobrás, Giovani Nunes (foto), e também contará com a presença de outros técnicos da estatal para falar sobre o sucesso da experiência brasileira no projeto piloto do campo de Lula Nordeste, localizado no pré-sal da Bacia de Santos.
O desenvolvimento tecnológico para águas ultraprofundas impulsionou, ao longo dos últimos anos, a expansão da cadeia nacional de petróleo e gás. Os projetos técnicos que permitiram o avanço na exploração do pré-sal serão abordados pela comitiva brasileira, em debate acerca do aproveitamento do potencial da região que hoje se consolida como uma das principais produtoras do país. Em atividade comercial desde 2013, o campo de Lula Nordeste é operado pela Petrobrás (65%), BG Brasil (25%) e Petrogal Brasil (10%).
Além disso, o seminário irá contar com o relato de especialistas de diversas regiões, como é o caso do Golfo do México, que será posto em pauta por técnicos da Granherne KBR para discutir a instalação e a integração de FPSOs. Os desafios em águas profundas da região serão avaliados também por executivos da Hess Corp.
A sessão contará ainda com a participação de representantes da Aker Solutions, que falarão sobre o desenvolvimento de campos no Noroeste da Austrália, e da SBM Offshore USA, para debater a adaptação de FPSOs em hubs. Técnicos e executivos da Sinopec, por sua vez, levarão ao encontro sua experiência tecnológica na exploração em águas profundas da Angola.
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