ESTADOS UNIDOS PROÍBEM IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DA RÚSSIA
Confirmando rumores que circulavam no mercado desde o início da manhã, o presidente americano Joe Biden anunciou hoje (8) que proibirá a importação de petróleo, gás natural e carvão da Rússia pelos Estados Unidos, elevando ainda mais a pressão econômica contra o governo de Moscou. Biden concordou que os preços dos combustíveis devem subir ainda mais no mercado americano, mas o governo deve liberar parte de suas reservas nacionais para suavizar esses efeitos.
“Estamos trabalhando juntos com nossos aliados para aumentar a pressão sobre Putin e sua máquina de guerra. Estamos causando pesados danos à economia russa”, declarou o presidente durante pronunciamento.
Biden explicou que essa decisão foi tomada somente pelos americanos, afirmando que os seus aliados europeus não estão em posição de se unirem aos Estados Unidos nessa decisão. A Rússia é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo. Do total do consumo de gás natural da Europa, uma parcela de 40% é fornecida pelos russos. No petróleo, esse percentual é de 33%. Enquanto isso, o petróleo da Rússia correspondeu a cerca de 3% de todos os embarques de petróleo descarregados nos Estados Unidos em 2021, de acordo com dados da US Energy Information Administration.
REINO UNIDO QUER ELIMINAR PETRÓLEO RUSSO ATÉ O FIM DO ANO
Em movimento semelhante, o Reino Unido anunciou que vai eliminar gradativamente as importações de petróleo da Rússia até o final de 2022. A informação foi revelada pelo ministro dos Negócios do país, Kwasi Kwarteng. Ele afirmou ainda que as empresas devem aproveitar esses próximos meses para se prepararem para uma transição suave.
“Esta transição dará ao mercado, companhias e cadeias de suprimentos tempo mais do que suficiente para substituir as importações russas, que representam 8% da demanda do Reino Unido”, afirmou Kwarteng.
O primeiro ministro britânico, Boris Johnson (foto à direita), disse no início da semana que o governo traçaria uma nova estratégia de fornecimento de energia, já que a alta nos preços provocada pela invasão da Ucrânia é um fato que acelera a necessidade de novas fontes de suprimento e maior autossuficiência.
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