ESTALEIRO CHINÊS ENTREGOU O CASCO DO FPSO QUE SERÁ INSTALADO NO CAMPO DE BACALHAU, NA BACIA DE SANTOS | Petronotícias




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ESTALEIRO CHINÊS ENTREGOU O CASCO DO FPSO QUE SERÁ INSTALADO NO CAMPO DE BACALHAU, NA BACIA DE SANTOS

FPSO-Bacalhau-Source-DalianO estaleiro chinês Dalian Shipbuilding (DSIC) concluiu a entrega do casco do FPSO que será instalado futuramente no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos. Para lembrar, a engenharia, aquisição, construção e instalação da embarcação estão nas mãos da japonesa Modec, que subcontratou o estaleiro DSIC para a construção de um casco. O campo de Bacalhau será operado pela norueguesa Equinor, que irá investir US$ 8 bilhões no desenvolvimento do ativo.

Em uma atualização recente, a Dalian Shipbuilding confirmou que o casco do FPSO Bacalhau foi oficialmente entregue no dia 26 de maio, sendo esse sétimo novo casco de FPSO construído pelo player chinês. O FPSO tem 364 metros de comprimento, 64 metros de largura e 33 metros de profundidade, calado projetado de 22,65 metros, deslocamento de mais de 460 mil toneladas e área de convés de 17,4 mil metros quadrados, equivalente a três campos de futebol padrão.

FPSO-Bacalhau-Source-Dalian-ShipbuildingA embarcação marca a primeira aplicação do casco modelo M350 da Modec, desenvolvido para uma nova geração para FPSOs. O navio conta com design de casco duplo completo e foi desenvolvido para acomodar um topside maior. A unidade terá uma capacidade de armazenamento maior do que os FPSOs construídos a partir da conversão de navios-tanque convencionais. Segundo a Modec, esse será um dos maiores FPSOs já entregues ao Brasil.

Com uma capacidade de produção de 220 mil barris por dia, o que equivale a uma planta terrestre de processamento de óleo e gás com uma área de 10 quilômetros quadrados, o peso do módulo superior de tratamento de óleo e gás do FPSO Bacalhau chega a 50 mil toneladas. A embarcação inteira tem até 34.000 tubos, pesando cerca de 4.000 toneladas, e o comprimento total dos cabos é de cerca de 800.000 metros.

O desenvolvimento de Bacalhau, que será composto por 19 poços submarinos vinculados ao FPSO, possui reservas recuperáveis de mais de dois bilhões de barris de óleo equivalente (boe), incluindo a área de Bacalhau Norte. O início da produção na área está previsto para 2024.

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