ESTALEIRO MAUÁ E TRANSPETRO LANÇAM NAVIO JOSÉ ALENCAR AO MAR

Foi lançado ao mar o último dos quatro navios de produtos encomendados pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) ao Estaleiro Mauá. A embarcação, que leva o nome do ex-vice-presidente José Alencar, passará agora à fase de acabamentos finais antes de ser entregue à Transpetro.

Além desta unidade, que tem 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, o estaleiro recebeu mais três pedidos da Transpetro para a construção de navios de produtos. O primeiro, Celso Furtado, foi entregue no dia 25 de novembro e já está em operação. As outras duas embarcações, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, estão em fase de acabamentos.

O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, afirmou que vai se empenhar no desenvolvimento da indústria naval brasileira para atender à grande demanda gerada pelo pré-sal: “Não vamos construir navios fora do Brasil. O que puder ser feito aqui, será feito aqui. Este é um desafio fundamental”, disse.

O presidente da Transpetro, Sergio Machado, agradeceu o empenho dos trabalhadores do Estaleiro Mauá: “Valeu a pena acreditar na capacidade do povo brasileiro. Valeu a pena acreditar que o Brasil, tendo chance, é capaz de superar qualquer desafio e mostrar que o nosso país tem força, tem garra. É esse o Brasil que está sendo construído hoje”, afirmou.

O navio José Alencar tem como madrinha a gerente geral de construção e montagem do Promef, Ana Paula dos Santos Costa.

Logo após o lançamento da embarcação, o Estaleiro Mauá realizou o batimento de quilha do primeiro navio da série de quatro Panamax encomendados pelo Promef. Com 228 metros de comprimento e capacidade para 72,9 mil toneladas de porte bruto, os navios Panamax serão usados para o transporte de petróleo ou derivados escuros. A série de quatro Panamax foi contratada ao Estaleiro Ilha SA (Eisa), que construirá as embarcações no Mauá.

O programa já encomendou 41 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros brasileiros, com investimento de R$ 10 bilhões. As encomendas permitiram a abertura de três novos estaleiros no Brasil – Estaleiro Atlântico Sul, STX Promar e Estaleiro Rio Tietê. Outros oito navios estão em fase final de licitação.

O Brasil tem hoje a quarta maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo e ocupa a quinta posição no ranking das encomendas de navios em geral. A indústria naval brasileira, que tinha menos de 2 mil trabalhadores na virada do século, hoje emprega quase 60 mil pessoas.

 

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