FALTA DE UM OLEODUTO FAZ ARÁBIA SAUDITA ADIAR CONSTRUÇÃO DE UMA REFINARIA NO PAQUISTÃO

AQAQA Arábia Saudita decidiu transferir  o projeto de uma refinaria de petróleo no Paquistão que estava sendo construída na cidade de Gwadar. O projeto é de US$ 10 bilhões de dólares, mas os árabes concluíram que o local não era mais viável para a construção e decidiram adiar o investimento por mais cinco anos, para construir uma outra refinaria, mais perto da cidade de Karashi, capital paquistanesa. Gwadar é o que se chamar de  epicentro do Corredor Econômico China-Paquistão,  carro-chefe do país, mesmo assim, perdeu o investimento. Tabish Gauhar, assistente especial do primeiro-ministro de  Energia e Petróleo, Imran Khan,   disse que a Arábia Saudita não vai instalar mais umaa refinaria em Gwadar, mas indicou abrir uma refinaria junto com um complexo químico petroquímico perto da capital do país.

Para lembrar,  em 2019, a Arábia Saudita havia assinado um memorando de intenções  de US $ 20 bilhões em diversos setores da economia com o Paquistão e havia destinado a metade desse valor para construir  uma refinaria  no complexo petroquímico de Gwadar. O Assistente Especial informou que a Aramco realizou um relatório de viabilidade segundo o qual concluiu que a instalação da refinaria em Gwadar não era viável, mas disse que “outra refinaria pode ser estabelecida perto de Karachi nos próximos cinco anos.” De acordo com Nikkei Asia, a decisão de transferir o projeto para Karachi destaca as deficiências de infraestrutura em Gwadar e reforça a impressão de que a cidade portuária está perdendo sua importância como um centro de megainvestimentos. “Gwadar só pode ser um local viável para uma refinaria de petróleo se um oleoduto de 600 km for construído ligando-a a Karachi, o centro de abastecimento de petróleo do país”, disse um funcionário do setor de petróleo do Paquistão. Existe atualmente um oleoduto de Karachi ao norte do Paquistão, mas não ao leste. Sem um oleoduto, o transporte do petróleo refinado de Gwadar  seria transportado por estradas para os centros de consumo no país e isso seria muito caro.

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