FANTASMA DE PASADENA RESSURGE E AGORA TCU QUER BLOQUEIO DAS CONTAS DE DILMA ROUSSEFF PARA PAGAR PARTE DO PREJUÍZO
Enquanto o ex-presidente Lula desdenha e faz pouco da justiça e do juiz Sergio Moro, sua sucessora, Dilma Roussef, se vê agora em novos dificuldades. Já afastada pelo impechement, Dilma pode ter seus bens bloqueados por pelo menos um ano para garantir parte da compensação pelos gigantescos prejuízos causados à Petrobrás com a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) pede que ex-integrantes do Conselho de Administração da estatal, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff, sejam responsabilizados.
É a primeira vez que o setor de auditoria da corte propõe tornar indisponível o patrimônio dos ex-conselheiros por prejuízos no negócio, investigado na Operação Lava Jato. Esta sendo feita uma analise da responsabilidade e culpa de Dilma e de outros ex-membros do colegiado também nas maiores obras da estatal. A ex-presidente Dilma Rousseff disse numa nota que o assunto Pasadena “É antigo e já foi arquivado em 2014 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por considerar que nem ela nem os demais ex-conselheiros de Administração da Petrobrás tiveram responsabilidade pelos eventuais prejuízos”.
Dilma Roussef era ministra da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração em 2006, quando foi aprovada a aquisição dos primeiros 50% da refinaria. O secretário pede que os ex-conselheiros sejam considerados responsáveis solidários por perdas de ao menos US$ 266 milhões. Na lista que o TCU quer responsabilizar estão os nomes do ex-ministro Antonio Palocci, os empresários Cláudio Haddad e Fábio Barbosa, o general Gleuber Vieira e o ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli – que já está com os bens bloqueados. Este grupo aprovou a compra da refinaria americana em 2006. A estatal pagou, inicialmente, US$ 359 milhões ao grupo belga Astra Oil, que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milhões por 100% dos ativos. Após um desacordo, a Astra acionou uma dessas cláusulas, que lhe assegurava o direito de vender sua fatia em Pasadena à estatal. Em 2012, a Petrobrás pagou US$ 820 milhões pelos 50% remanescentes à empresa belga. O TCU concluiu que a perda total pela compra foi de US$ 792 milhões.
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