FECHOMETAL QUER AVANÇAR NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA E NO MERCADO ESTRANGEIRO A PARTIR DE 2013

Por Rafael N. Godinho / Petronotícias

Líder de mercado no segmento de fixação de equipamentos, a Fechometal tem 12 anos de existência e cerca de nove anos de atuação no mercado naval e óleo e gás. Além disso, atua nos segmentos offshore, de telecomunicações e de energia. Especializada em abraçadeiras de fixação em aço inox, a companhia 100% nacional tem grandes metas para o ano que vem. Em 2013, a Fechometal – que já conta com importantes certificações, como o CRCC, da Petrobrás, e certificações internacionais, como a SGS e a ABS – pretende se lançar com mais intensidade no mercado internacional, assim como entrar na área automotiva.

Segundo o proprietário e diretor geral da Fechometal, José Amorim, a empresa possui hoje 74 funcionários, todos brasileiros. “Em telecomunicação, hoje temos contrato com as principais operadoras do país, como Oi e GVT”, disse o proprietário da empresa, cuja sede fica em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Além disso, Amorim conta que a empresa já conquistou uma série de certificados importantes para a atuação no segmento de óleo e gás. “Temos há dois anos o CRCC da Petrobrás, e algumas certificações internacionais, como a SGS e a ABS”.

Para José Amorim, a concorrência nacional ainda é pequena, comparada à concorrência estrangeira. “Elas [as companhias estrangeiras] existem há mais tempo e têm um nome mais conhecido no mercado. Porém, temos conquistado um bom espaço. Toda vez que temos condições de igualdade na competição, a gente ganha”, afirmou.

Segundo o executivo, o governo brasileiro não tem proporcionado a igualdade de condições na concorrência com empresas estrangeiras ou mesmo o incentivo às companhias nacionais. “Pelo contrário, parece que ele privilegia o produto importado. Nossa carga tributária é muito forte. Não temos isenções e benefícios por fabricar aqui. Só temos o ônus dos impostos”, criticou Amorim.

De acordo com o proprietário da empresa, o segmento mais forte da Fechometal é o de telecomunicações, seguido do naval, incluindo óleo e gás. “O automobilístico é um setor que pretendemos apostar a partir do ano que vem”, antecipou. Hoje, a empresa já exporta para o Paraguai, o Equador e a Argentina, além de ter tido algumas experiencias na Europa e na América do Norte. “Já exportei duas vezes para os Estados Unidos e uma vez para a França, mas o mais forte é a América do Sul”, falou. “Estamos nos estruturando para entrar no mercado automotivo e no mercado estrangeiro. Estamos mudando a planta agora, e preparando uma fábrica numa área bem maior”, informou o executivo.

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