FIRJAN DIZ QUE RIO DE JANEIRO ALCANÇOU SUPERÁVIT RECORDE EM 2022, COM IMPULSO DADO POR ÓLEO E GÁS
O Rio de Janeiro alcançou um superávit recorde de US$ 18,9 bilhões no ano passado, segundo o boletim Rio Exporta 2022, divulgado pela Firjan nesta segunda-feira (13). Além disso, a entidade destaca ainda que o estado teve a maior corrente de comércio em 2022 (US$ 70 bilhões) desde o ano 2000, com recordes tanto na exportação quanto na importação. Segundo a Firjan, o resultado é reflexo do desempenho nacional. No acumulado de 2022, a corrente de comércio do país somou US$ 607 bilhões, um crescimento de 21% em relação a 2021. Já no estado, a alta foi maior: de 25%.
As importações fluminenses somaram US$ 25,4 bilhões em 2022, volume 13% superior na comparação com 2021. Os desembarques de bens intermediários e matéria-prima representaram 50% do total, com destaque para a indústria de outros equipamentos de transporte, alta de 19% (US$ 5,7 bilhões). Entre os pontos relevantes estão as compras de partes de motores e de turbinas para aviação (US$ 2,9 bilhões) e motores e turbinas para aviação (US$ 2,2 bilhões).
Enquanto isso, as exportações chegaram a US$ 44,3 bilhões, alta de 33% frente a 2021. O crescimento atingiu diversos setores, sendo que os embarques de petróleo e gás natural representaram 77% do total. Doze entre os 15 principais produtos da pauta subiram, como naftas (+127%) e óleos combustíveis (+70%). “A evolução do preço internacional do barril de petróleo, que bateu US$ 130, muito por conta da guerra na Ucrânia, impactou esse resultado”, avaliou o coordenador da Firjan Internacional, Giorgio Luigi Rossi. A China se manteve como o principal destino dos óleos brutos de petróleo brasileiro, enquanto a Arábia Saudita foi responsável por 95% das importações brasileiras do produto.
A Firjan disse ainda que ao desconsiderar os volumes de petróleo, as exportações fluminense tiveram alta de 23%. Os EUA se mantiveram como principal parceiro tanto nas exportações como nas importações. Houve incremento na exportação para os principais destinos, exceção do Mercosul, com recuo de 8%, devido a retrocesso nas vendas para a Argentina. As importações exclusive petróleo cresceram 6% frente ao ano anterior.
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