FIRJAN ESCREVE CARTAS ÀS AUTORIDADES PEDINDO MANUTENÇÃO DOS CONTRATOS QUE ESTÃO VIGENTES DE GÁS NATURAL
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), presidida por Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, encaminhou cartas às autoridades do MME, ANP, CADE, Governo do Estado do Rio, Petrobrás, Agenersa e Alerj, pedindo que os contratos vigentes de gás natural sejam mantidos provisoriamente. A federação preparou a nota técnica “Por que o Rio não encontra competitividade no gás natural?”, que pode ser lida neste link, na qual detalha sua visão sobre o tema.
“Independente da solução que deve ser encontrada conjuntamente, os consumidores não podem ser reféns de um aumento que inviabiliza a continuidade de negócios e impacta toda a sociedade. De modo emergencial, propomos que o contrato vigente seja mantido por seis meses, com possibilidade de renovação por mais seis meses, visando garantir que o novo mercado de gás esteja de fato capaz de atender, de modo isonômico, todos os estados”, disse a Firjan.
A entidade lembra que a demanda firme de gás no Rio de Janeiro, para garantir o seu suprimento, encontrou como contrato para a distribuidora atrelado aos valores de Brent e do preço spot do GNL – indexador JKM. A posição da Firjan é que a indústria, o segmento automotivo e outros segmentos firmes não podem ser onerados pela conta da geração de energia elétrica.
A federação diz que tem discutido uma solução “para evitar prejuízos que podem ser catastróficos para a sociedade e a economia fluminense, como desconsiderar investimentos realizados pelas empresas, colocando em risco empregos e rendas gerados com o combustível; desestimular o consumo e a expansão do uso do gás natural no estado do RJ; criar um ambiente de insegurança e instabilidade no mercado; prejudicar a continuidade dos avanços ambientais obtidos com a expansão do uso do gás natural em sua participação no processo de descarbonização imposto pela pauta global, entre outros”.
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