FIRJAN PREVÊ 57 NOVAS PLATAFORMAS ATÉ 2030 E DEMANDA RENOVADA POR EMBARCAÇÕES DE APOIO

unnamedA Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) lançou nesta quinta-feira (10) uma nova edição do documento Panorama Naval do Rio de Janeiro 2020. Segundo o relatório, o país deve receber até 57 novas plataformas até o ano de 2030 o que, por tabela, também implicará em novas demandas por embarcações de apoio para futuras operações de exploração e produção no Brasil.

Em relação às novas plataformas, apesar das projeções animadoras, a federação aponta que devido à crise vivida pela indústria naval – agravada ainda mais pela pandemia de Covid-19, “não houve grandes oportunidades para reverter a crise de confiança , que ainda permanece, fazendo com que contratos para novos FPSOs continuassem a ser direcionados para a China”. A Firjan aponta, no entanto, ao menos uma luz no fim do túnel, já que a norueguesa Equinor sinalizou a possibilidade de aceitar propostas de estaleiros nacionais para o projeto de Bacalhau, na Bacia de Santos.

Quanto às oportunidades de contratação de novas embarcações de apoio, a Firjan não vê gargalos estruturais para concretização da demanda, que só fica sujeita apenas à efetiva entrada em operação das novas unidades de produção previstas pela federação. A tabela ao lado detalha a visão da demanda de novas sondas e barcos de apoio para os próximos dez anos.

tabela

Demanda por embarcações de apoio e sondas de perfuração – Clique para ampliar

O documento aborda ainda o setor de Defesa, que terá uma grande demanda naval para a Marinha com a previsão de diversas contratações, em especial o Navio de Apoio Antártico, atualmente sendo licitado. São oportunidades que podem gerar novos negócios para estaleiros e a cadeia de fornecedores tanto no Rio de Janeiro e no Brasil, de modo geral. O estudo também lembra de outros nichos de atuação importantíssimos, como os de descomissionamento e desmantelamento de plataformas e navios. Segundo o relatório, mais de 100 plataformas petrolíferas estão na fila para serem descomissionadas, em um mercado que gira em torno de R$ 90 bilhões.

O estudo completo está disponível no site da Firjan. Esta edição traz ainda uma novidade, com uma plataforma digital que reúne alguns dos dados do documento, que pode ser acessada por este link.

O lançamento do estudo ocorreu em evento on-line, com a participação de: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente na Firjan; Paulo Rolim, presidente na ASSCENON; Luis de Mattos, presidente na SOBENA; Lilian Schaefer, vice-presidente Executiva na SYNDARMA/ABEAM; Adyr Tourinho, diretor-presidente na ABESPetro; Walter Lucas da Silva, contra-almirante diretor-presidente na Associação do Cluster Tecnológico Naval -RJ; André Gabriel Sochaczewski, capitão de Mar e Guerra da Reserva da Marinha e gerente executivo de Logística da EMGEPRON; e mediação de Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval na Firjan.

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André

Uma pena que a Firjan desmontou o sistema S no Rio de Janeiro. Acabou com a Faculdade Senai RIO, acabou com a pós-graduação, com os cursos do senai solda.

Pedro Tavares
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Pedro Tavares

Organização decadente e corrupta