FORÇA AÉREA AMERICANA VAI USAR MICRORREATOR NUCLEAR PARA GARANTIR ENERGIA NA BASE AÉREA DO ALASCA | Petronotícias




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FORÇA AÉREA AMERICANA VAI USAR MICRORREATOR NUCLEAR PARA GARANTIR ENERGIA NA BASE AÉREA DO ALASCA

base aereaA Força Aérea dos Estados Unidos  avança no uso das tecnologias nucleares. A Base Aérea de Eielson, no Alasca, a 250 quilômetros do Círculo Polar Ártico, está confirmada para sediar a primeira usina de microrreatores nucleares da Força Aérea americana. O microrreator de até 5 MWe poderá estar totalmente operacional já em 2027. Atualmente, a Eielson obtém energia de sua própria usina de carvão. Esta planta normalmente opera em 13-15 MWe, usando até 800 toneladas de carvão por dia. O microrreator complementaria o carvão com 1-5 MWe de energia nuclear, diminuindo a quantidade do combustível fóssil usado na usina.

Os microrreatores  garantem a confiabilidade energética, com energia limpa, tornando-os especialmente benéficos para alimentar e aquecer bases militares remotas comoreaor Eielson. Por serem independentes da rede, os microrreatores nucleares não serão vulneráveis a quedas de energia ou apagões, especialmente cruciais em uma base da Força Aérea por razões de segurança. Além disso, a necessidade de eletricidade confiável em bases militares deve aumentar devido à crescente necessidade de dessalinização de água, produção de hidrogênio, suporte ao aumento do processamento de dados, alimentação de robôs e utilização de veículos elétricos. Isso significa que a energia extra e limpa que um microrreator pode fornecer é mais importante agora.

baseAtualmente, há um fornecedor de microrreator no processo de licenciamento do Comitê Regulador Nuclear (NRC) — a Oklo Power. A empresa apresentou um pedido para seu projeto Aurora de 1,5 MWe em março de 2020. A usina Aurora pode economizar milhões de toneladas de emissões de carbono em relação à alternativa de combustível fóssil e pode produzir energia limpa por décadas sem precisar reabastecer. Também tem a capacidade de transformar resíduos nucleares em energia limpa. Além do Aurora, outros projetos de microrreatores estão em desenvolvimento por várias empresas e organizações, algumas das quais estão em relações de pré-licenciamento com o NRC.

Além das bases militares, os microrreatores poderão ajudar em muitos campos e aplicações. Sua natureza pequena e móvel permite que eles sejam implantados deavioes maneira rápida e fácil quando necessário, seja para uma comunidade remota, uma mina ou qualquer lugar onde a rede elétrica não atenda às demandas de energia. Por exemplo, organizações como o Projeto Alernativo Nuclear e o Laboratório Nacional de Idaho  estão estudando reatores e microrreatores avançados para que possam ser usados em resposta a emergências e hospitais em desastres naturais onde possam permitir um fornecimento de eletricidade mais confiável.

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