FPSO GUANABARA ALCANÇOU A SUA CAPACIDADE MÁXIMA DE 180 MIL BARRIS DIÁRIO EM APENAS OITO MESES DE OPERAÇÃO NO CAMPO DE MERO

guanabO FPSO Guanabara, instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou sua capacidade máxima de produção, com a marca de 180 mil barris de petróleo por dia (bpd). Essa marca foi atingida após cerca de oito meses desde que a unidade entrou em operação, com quatro poços produtores e três injetores de gás. É a primeira plataforma de uma série de quatro unidades definitivas programadas para Mero, cada qual com capacidade de produzir até 180 mil bpd de petróleo. Esse desempenho é resultado da alta produtividade por poço, da aceleração da curva de aprendizado e da utilização de tecnologias de última geração no campo,   como a chamada configuração em loop para os poços injetores de água e gás e a separação de dióxido de carbono (CO2) por membranas. O diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Fernando Borges, explicou que “o resultado evidencia um ramp up (evolução) da produção em ritmo consistente, indicando elevada produtividade do campo e uma estratégia de desenvolvimento acertada, dentro dos mais rigorosos padrões de segurança operacional.

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O FPSO Guanabara incorpora um dos mais robustos programas de Captura, Uso e Armazenamento Geológico de CO2, o chamado CCUS, já que o campo de Mero tem um teor de 45% desse gás possibilitando a redução das emissões de CO2. Além disso, o Consórcio está desenvolvendo, para aplicação no campo, a tecnologia inédita de separação submarina batizada de HISEP (High Pressure Separation). Com ela, será possível separar, ainda no leito marinho, o gás produzido rico em CO2, para sua reinjeção no reservatório.  O consórcio é operado pela Petrobrás (38,6%), em parceria com a Shell Brasil Petróleo (19,3%), TotalEnergies EP Brasil (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil (9,65%) e Pré-Sal Petróleo (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada

O campo de Mero abriga não só o FPSO Guanabara, como também o FPSO Pioneiro de Libra, que opera o Sistema de Produção Antecipada (SPA 2), produzindo atualmente 50 mil bpd. O SPA 2 é dedicado à avaliação do comportamento da produção do campo. Com as duas unidades em operação, o campo de Mero produz atualmente cerca de 230 mil bpd. No segundo semestre deste ano, o Consórcio prevê instalar a segunda plataforma definitiva em Mero: o FPSO Sepetiba, também com capacidade de produzir até 180 mil bpd. Até 2025, a empresa colocará em operação outras duas unidades no campo, totalizando cinco sistemas que, juntos, corresponderão a 770 mil bpd da capacidade instalada no país.  Mero é o terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo in place, atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

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