FPSO PIONEIRO DE LIBRA É BATIZADO EM SINGAPURA, MAS PRIMEIRO ÓLEO SÓ VIRÁ EM MEADOS DE 2017
O FPSO Pioneiro de Libra, que marcará o início da produção no primeiro bloco do pré-sal a ser explorado sob o regime de partilha no Brasil, está mais perto de ser concluído. A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a Teekay Offshore, responsáveis pela construção da unidade, acabaram de batizar o navio-plataforma, no estaleiro Jurong, em cerimônia realizada em Singapura.
A embarcação, que demanda investimentos somados em cerca de US$ 1 bilhão, deverá iniciar a produção no final do primeiro semestre de 2017, segundo as empresas, o que configura um segundo atraso no cronograma original, que previa a entrada em operação para o final de 2016 e depois foi adiado para o primeiro trimestre do ano que vem.
A unidade vai operar em lâmina d’água de até 2.400 metros, na Bacia de Santos, e terá capacidade para produzir 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, atuando sob o regime de Teste de Longa Duração, com contrato de afretamento de 12 anos.
“É uma grande conquista atingirmos esse marco do batismo do FPSO Pioneiro de Libra, principalmente considerando o ambiente adverso na indústria de óleo e gás nos últimos dois anos e todas as dificuldades vividas pela OOG diante do cenário político e econômico do Brasil. Isto mostra a força e resiliência de nossas equipes e principalmente da parceria entre OOG e Teekay”, afirmou o CEO da Odebrecht Óleo e Gás, Roberto Simões.
De acordo com a Odebrecht, ao longo de dois anos, mais de quatro mil pessoas estiveram envolvidas no projeto, incluindo as atividades no estaleiro, com mais de 16 milhões de homens/horas trabalhadas, sem registro de nenhum acidente de trabalho com afastamento.
Os contratos de afretamento e operação do FPSO Pioneiro de Libra foram celebrados em outubro de 2014, sendo que a joint-venture formada entre a Teekay e a OOG formalizou o contrato de financiamento com bancos internacionais para a construção do navio no ano seguinte, com um valor total de aproximadamente US$ 800 milhões.
“O FPSO Pioneiro de Libra é um marco para a produção de petróleo no Brasil e temos orgulho de contribuir para esse projeto com nossa capacidade técnica e financeira”, afirmou o Diretor Superintendente de Serviços Integrados da Odebrecht Óleo e Gás, Jorge Mitidieri.
O consórcio responsável pela área de Libra é formado pela Petrobrás (operadora, com 40%), em parceria com as empresas Total (20%), Shell (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).
“A colaboração neste projeto tem sido de classe mundial e é um exemplo de como temos que trabalhar juntos na nossa indústria para administrar com sucesso projetos inovadores como o FPSO Pioneiro de Libra. Nossa forte parceria na joint venture com a OOG e a forma com que trabalhamos conjuntamente com o Jurong, a Petrobrás e outros parceiros evidencia um grande esforço de equipe, que é um dos principais valores da Teekay”, afirmou o presidente da Teekay Offshore Production, Chris Brett.
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