FRANÇA SURPREENDE AO ANUNCIAR SUA NOVA POLÍTICA NUCLEAR E PODE FAZER A ALEMANHA UM CLIENTE QUASE CATIVO DE ENERGIA

macronA Europa ainda surpreendida com a decisão do governo francês de construir seis novos reatores nucleares de próxima geração e ainda ouvir o seu presidente  da França, Emmanuel Macron, dizer que considerará construir mais oito. Os colegas alemães que está numa clara contramão, se surpreenderam ainda mais. O primeiro reator da nova série deve começar a operar em 2035. A França precisa de mais energia firme e segura para crescer e determinou que nenhum dos reatores em operação será desligado, a menos que questões de segurança o exijam. Para lembrar, no final do ano passado, Macron já anunciava planos para aumentar o potencial de geração de energia, mas sofria resistências por uma opção nuclear.  A  França aguarda a eleição de um novo presidente e, no contexto da crise energética na região europeia, seria politicamente correto agradar aos ambientalistas  falar em reduzir o número de usinas nucleares. Na França, as usinas nucleares geram a maior parte da eletricidade: de acordo com os resultados de 2020, isso é cerca de 70%. No futuro, a necessidade de eletricidade só vai crescer. Além disso, se a Alemanha continuar a se recusar a construir usinas nucleares, ela se tornará um consumidor confiável de eletricidade “francesa” por décadas.

A construção dos novos reatores será realizada pela empresa francesa EDF. Para esses fins, ela receberá bilhões de euros.  Será criado um órgão interdepartamental especial para coordenar o trabalho, que acompanhará a implementação do plano. Separadamente, Macron enfatizou que os investimentos em energia renovável não apenas não diminuirão, mas também crescerão, e os projetos nucleares a ajudarão nisso. “É hora de um renascimento nuclear”, disse Macron durante um discurso para anunciar  a política energética da França até 2050.

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