FURACÃO NATE TAMBÉM PROVOCOU PARALISAÇÃO NAS INSTALAÇÕES DO GOLFO DO MÉXICO
Nem bem se livrou do Harvey, os Estados Unidos enfrentam novos problemas causados agora por outro furacão, o Nate. Mais de 70 % da produção de petróleo do Golfo do México nos Estados Unidos está inativa após o Nate. O gabinete de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE) do Departamento de Interior dos EUA, fez vários alertas. Esta paralisação representa quase 1,3 milhão de barris por dia de produção que está parada. As empresas petrolíferas retiraram funcionários das plataformas do Golfo e reduziram a produção antes da tempestade, que atingiu a região. Cerca de 60 % da produção de gás natural do Golfo segue desligada. Aos poucos as coisas estão voltando para o lugar. Até o final desta semana, tudo deverá estar normalizado.
Pessoas foram retiradas e permanecem sem acesso a um total de 298 plataformas de produção de petróleo das 737 operadas no Golfo do México, de acordo com a agência. Além disso, o furacão também levou à evacuação de 14 plataformas de perfuração estacionárias, o que corresponde a cerca de 70% das 20 plataformas atualmente em operação na região. O furacão Nate chegou ao território dos Estados Unidos no sábado (7) e levou inundações e queda no fornecimento de energia na costa norte-americana, antes de enfraquecer rapidamente, caindo à categoria de tempestade tropical. Foi o primeiro furacão a atingir o Mississippi desde o Katrina, em 2005. Com ventos mais fracos, o Nate seguia em direção ao norte, para o Alabama e a Georgia, na forma de fortes chuvas. Estava na categoria 1 quando chegou aos arredores da cidade litorânea de Bioloxi, após atingir o sudeste de Louisiana. A tempestade encheu a principal estrada de Biloxi de detritos. Não foram notificadas mortes ou lesões por conta da tempestade. Mais de 100 mil moradores no Mississippi e Alabama ficaram sem luz por causa do furacão.
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