GALVÃO TENTA VENDER NOVOS ATIVOS PARA LEVANTAR RECURSOS NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
Afetado pela Operação Lava Jato, o grupo Galvão está correndo atrás do tempo para vender novos ativos e levantar recursos no processo de recuperação judicial. Agora, no foco das operações estão a venda da participação (66%) na empresa de saneamento CAB Ambiental e a rodovia federal conquistada entre Aliança do Tocantins (TO) e Anápolis (GO), um trecho de 624 km da BR-153.
O grupo colocou o preço mínimo na participação na CAB Ambiental em R$ 600 milhões, segundo reportagem do Valor Econômico, enquanto a rodovia ficou avaliada no mesmo valor da época da concessão: R$ 155 milhões – mas ainda deve haver atualização monetária, com pagamento em até seis anos.
De acordo com o jornal, a francesa Suez, a brasileira Aegea e o fundo GP Investiments estariam interessados na participação da Galvão na CAB Ambiental, que possui ainda o BNDESPar como sócio, dono de 33% do capital.
Em 2014, quando começaram os problemas relacionados à Operação Lava Jato, incluindo a prisão do presidente Dario Galvão (foto) posteriormente, a empresa tinha uma carteira de contratos de R$ 6,7 bilhões, com receita líquida de R$ 3,6 bilhões. No entanto, o grupo vem se reestruturando, inclusive com a venda de R$ 1,4 bilhão de seus recebíveis da Petrobrás para bancos credores e a venda de uma pedreira por R$ 10 milhões para a quitação de encargos trabalhistas.
Boa tarde, gostaria de saber se ocorreu leilão da galvao vias br 153…grato