GOVERNO E INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS DA AMAZÔNIA BUSCAM INDEPENDÊNCIA EM ENERGIA, MAS ENVOLVEM UMA ONG INTERNACIONAL NO DEBATE

SOLA Região Norte brasileira ainda é muito dependente de combustíveis fósseis, principalmente no transporte e na geração de eletricidade. Ao mesmo tempo, os municípios têm enorme dificuldade em cobrir as despesas de iluminação pública e consumo de energia com o fornecedor. Para discutir esse tema tão complexo, a Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (CIAMA), a Associação Amazonense de Municípios, o Instituto de Energia e Meio Ambiente e, acredite uma ONG Internacional, a WWF, promoverão um debate, mas apenas para convidados: “O papel dos municípios na transição energética do Amazonas – eletricidade, transporte e economia”. Ele ocorrerá durante todo o dia 12 de março e terá transmissão ao vivo no canal Associação Amazonense de Municípios, no YouTube, no período da manhã.

Prefeitos, especialistas, representantes da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) se reunirão para debater o problema. O encontro contará também comFLORESTA breves apresentações sobre: bioeconomia e desenvolvimento industrial regional (Instituto E+), atividades produtivas na floresta em pé e acesso à energia elétrica (IEMA), Programa Comunidades Sustentáveis (CIAMA/ Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, SEMA), mobilidade elétrica fluvial (Associação Brasileira de Geração Distribuída, ABGD). Mas, por que diabos, uma ONG Internacional está metida nisso? Estas apresentações poderão ser acompanhadas ao vivo durante a transmissão. Durante a tarde, a reunião será exclusiva para os presentes, que debaterão as dificuldades enfrentadas e as necessidades específicas de cada região para avançarem nos temas energéticos.

CASINHAO foco central da agenda do clima, segundo a organização deste evento,  recai sobre o setor energético. No contexto brasileiro, embora a maior fonte de emissões não provenha dessa área, sua posição em terceiro lugar com relação às emissões de GEE é de grande relevância em termos nacionais. O acesso à energia limpa é um dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Para garantir seu fornecimento de forma confiável, com qualidade e a preços acessíveis, é essencial que a geração de eletricidade e a produção de combustíveis localmente sejam amplamente discutidas e incorporadas à agenda dos gestores municipais. A Região Norte pode passar por uma mudança no setor com o fomento de fontes renováveis distribuídas e a viabilidade de produção de biocombustíveis a partir de culturas locais, como a mandioca. Além de fornecer acesso pleno à energia, essa iniciativa pode contribuir para uma política pública de desenvolvimento local fomentando a criação de uma indústria local descarbonizada, gerando empregos, aumentando a renda e a arrecadação municipal

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