GOVERNO VAI LANÇAR ALERTA SOBRE A PIOR CRISE HÍDRICA DOS ÚLTIMOS 110 ANOS COM REFLEXOS NA ENERGIA E AGRICULTURA

lkkjA notícia não é boa nem para a agricultura e nem para a produção de energia no país. O governo pode emitir alerta de emergência hídrica para o período de junho a setembro em cinco Estados brasileiros: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É o primeiro alerta com essas características desde a implantação dos serviços meteorológicos do país, há 110 anos. Todos estão na Bacia do Rio Paraná, onde se concentra parte  da produção agropecuária e grandes hidrelétricas. Na região, a situação é classificada como “severa” e a previsão é de pouco volume de chuvas para o período. A medida confirma as declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que o Brasil enfrenta a maior crise hídrica dos últimos tempos. O SNM (Sistema Nacional de Meteorologia), alerta que o índice de precipitação na maior parte da bacia hidrográfica apresenta-se moderado a extremo, considerando os últimos 6 e 12 meses, bem como em uma análise de um período mais longo, dos últimos 48 meses. Ou seja, a situação atual de déficit de precipitação é severa, alerta.

O alerta deverá ser divulgado ainda hoje de forma conjunta pelo SNM (órgãos federais ligados à meteorologia, a ANA (Agência Nacional de Águas ekh Saneamento Básico) e o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais). No documento, as instituições reforçam que a emergência hídrica é associada à escassez de precipitação na região hidrográfica e a previsão de que o cenário persista até setembro.

De acordo com o SNM, o déficit de precipitação na bacia do Paraná está provavelmente relacionado à influência de dois fenômenos atmosféricos de grande escala. O primeiro é La Niña, de outubro de 2020 a março de 2021. O lkjhj-fenômeno traz resfriamento das águas do Oceano Pacífico, diminui a temperatura da superfície do mar, altera o padrão de circulação global e, entre as características do período, reduziu chuvas no sul do Brasil. O segundo é a OA (Oscilação Antártica), responsável por alterar o padrão de pressão atmosférica na região. Desde outubro de 2020 a OA tem atuado para impedir que sistemas causadores de chuvas se desloquem sobre as regiões continentais da América do Sul.

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