GRUPO SOTREQ TEM RESULTADOS RECORDES EM 2021 E VÊ EXPANSÃO EM SEU MERCADO NESTE ANO

As perspectivas para o Grupo Sotreq continuam sendo muito boas em 2022. Mesmo esgrimindo com a pandemia e o coronavírus, a empresa teve um resultado recorde em 2021. E não apenas nos setores de petróleo e marítimo, mas em toda companhia. Pode destacar-se como áreas de grande crescimento a Unidade de Mineração e determinados setores da Unidade de Construção – como, por exemplo, os segmentos florestal e de infraestrutura. Esse último setor foi alavancado principalmente por obras de saneamento básico. O Petronotícias conversou com o Diretor da Unidade de Petróleo e Marítimo, Filipe Lopes, sobre a atuação da empresa no mercado. Para ele, na Unidade de Petróleo e Marítimo, “o faturamento foi impulsionado principalmente pelas atividades ligadas a Suporte ao Produto, em que tivemos um volume cerca de 25% maior do que no ano anterior”. O resultado só não foi melhor neste segmento por conta da venda de equipamentos, seja na área de Óleo e Gás, seja no setor Naval, em que a ausência de novos projetos, devido principalmente à grande disponibilidade de ativos no setor offshore, fez com que a empresa tivesse uma queda na comparação com 2020.

“Mas, por outro lado – disse Filipe – aproveitamos esse momento de baixa do mercado para continuar diversificando o nosso portfólio de soluções e apostar na otimização das operações de nossos clientes, focando na gestão de seus ativos e redução de custos operacionais, por meio de produtos como o sistema de filtragem CJC, nossas várias modalidades de Monitoramento e o Sotreklink, nossa plataforma de relacionamento que integra a experiência do cliente às tecnologias disponíveis em equipamentos CAT e nossos serviços digitais”.

Geradores de Azulão

A empresa considera relevante dar continuidade a ações que atraiam novos investidores para os mercados, gerando mais competitividade para diversos setores, reduzindo custos e gerando ganhos de eficiência. E dão como exemplos a nova Lei do Gás e o programa Pro Trilhos. Tudo isso sem tirar o olho nos leilões dos campos de petróleo, incluindo a manutenção da oferta permanente, os quais garantem os investimentos futuros no setor.

Para este ano, Filipe Lopes está mesmo muito otimista. “Acreditamos que em 2022 teremos a continuidade do ritmo do ano passado nas atividades ligadas a manutenção e aftermarket, enquanto seguimos confiantes com a retomada do mercado quanto a novos projetos e empreendimentos, por ser fundamental para a sustentabilidade do mercado e diversos players do setor”, avaliou.

O executivo afirma ainda que a Petrobrás continua sendo muito relevante para os negócios da empresa. Ele comenta ainda que novas áreas adquiridas por outros players relevantes, a Sotreq terá oportunidades maiores e menos centralizadas. “Um  outro ponto relevante está ligado aos aspectos ESG. É fato que o mundo está muito atento a isso, o que, entre outras possibilidades, pode gerar  oportunidades ligadas a eletrificação de ativos existentes ou até mesmo substituição de equipamentos antigos por outros mais eficientes, por exemplo. Essa transição energética se dará em mais longo prazo, contudo essa tem sido uma das áreas em que temos investido ao longo dos últimos anos e acreditamos seguramente que teremos negócios acontecendo já neste ano”, finalizou.