IBAMA DESAFIA GOVERNO BOLSONARO AO IMPEDIR EM DEFINITIVO A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO PELA TOTAL NA FOZ DO AMAZONAS
A TOTAL pode ter esperanças de retomar o projeto de exploração de petróleo na Foz do Amazonas a partir do Dia 2 de janeiro. Uma fonte do Petronotícias disse que o olhar do governo Bolsonaro para as ações do IBAMA terão muita acuidade, principalmente em ações velozes quando são políticas e morosas, quando há interesses que ele chamou de “ indústria de multas”. As decisões dos últimos dois meses serão revistas a fio, como a da presidente do órgão, Suely Araújo, que no apagar das luzes de sua administração deixou uma pedra no caminho de quem for assumir a presidência da instituição: a proibição da empresa francesa seguir seu trabalho na Foz do Amazonas onde já foram investidos milhões de dólares para aquisição da área e em processos de atividades de exploração. Suely Araújo, é formada em Arquitetura e Urbanismo, em Direito e Doutora em Ciência Política, mas foi levada ao Ibama no governo de Dilma Roussef, pelo então Ministro Sarney Filho, para cuidar do meio ambiente. Como a cereja do bolo, um desafio à novas ações de defesa pela TOTAL, criou uma espécie de ditadura ambiental, determinou que não caberá nenhum recurso ao Ministro do Meio Ambiente ou a outra autoridade administrativa em relação a decisões definitivas da presidência do Instituto quanto a essas licenças ambientais específicas.
O Ibama aceitou a pressão de ambientalistas conhecidos que chegaram a invadir uma reunião do Conselho de Administração da TOTAL em Paris para protestarem contra os investimentos da empresa no norte do Brasil. A TOTAL liderou um grupo que inclui a britânica BP e a Petrobrás na compra de cinco blocos de exploração na bacia em 2013, numa área que alguns geólogos dizem que pode contar com até 14 bilhões de barris de petróleo. Em seu despacho ontem(27), conforme o Petronotícias informou, Suely Araújo, respondendo a um recurso técnico, disse que “Diante das várias oportunidades que já foram dadas à empresa para complementação e da magnitude das deficiências técnicas presentes no processo, não há como aceitar o recurso interposto”. Em alguns casos, o Ibama faz um bom trabalho. Em outros parece a serviço de ONGs internacionais com interesses nem sempre muito claros. Para se ter um exemplo, num exercício de regras estabelecidas em tempos de hoje, o Ibama jamais daria as licenças para que a cidade de Brasília fosse construída; ou o Aterro do Flamengo, uma das áreas mais bonitas do Rio de Janeiro, e muito menos o Calçadão de Copacabana, área turística que atrai milhões de pessoas do mundo inteiro para admirar as belezas das praias da cidade.
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