INB CONTRATOU A AMAZUL PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO BÁSICO DA SEGUNDA FASE DE USINA DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO | Petronotícias





INB CONTRATOU A AMAZUL PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO BÁSICO DA SEGUNDA FASE DE USINA DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

Presidente da INB, Carlos Freire Moreira, e diretor-presidente da Amazul, Newton CostaA estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) acaba de dar um novo e importante passo para a expansão de sua capacidade de enriquecimento de urânio. A empresa contratou a Amazul para o desenvolvimento do projeto básico da segunda fase da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). O ato de assinatura do negócio aconteceu durante a cerimônia de comemoração de 20 anos da criação da Diretoria Técnica de Enriquecimento Isotópico da INB.

Para lembrar, a Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio da INB está sendo implantada de forma modular. A primeira etapa de implementação foi concluída no final do ano passado. A planta possui 10 cascatas de ultracentrífugas em operação, destinadas ao enriquecimento de urânio. A INB utiliza esse urânio enriquecido para a produção dos elementos combustíveis das usinas nucleares brasileiras. Atualmente, a companhia é capaz de atender a 70% da demanda das recargas anuais de Angra 1.

Com a segunda fase de implantação, denominada Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU), a INB deverá operar com mais 30 cascatas de ultracentrífugas, o que garantirá ao Brasil a autossuficiência no enriquecimento de urânio. A previsão é de que, até o ano de 2033, a empresa tenha capacidade de atender, com produção totalmente nacional, à demanda de combustível de Angra 1 e de Angra 2 e, até 2037, às necessidades de Angra 3.

inbDe acordo com o presidente da INB, Carlos Freire Moreira, assinar o contrato no dia da comemoração de 20 anos da criação da diretoria, que abriga o projeto da UCEU, é um marco. “É a certeza e a afirmação da vontade de todos os envolvidos a darem continuidade a esse processo que é muito importante para o Brasil. Esse empreendimento deve ser motivo de orgulho, não só para os trabalhadores da INB, mas para todos os brasileiros, visto que o enriquecimento isotópico de urânio é uma tecnologia de ponta e 100% nacional, desenvolvida pela Marinha do Brasil em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares”, ressaltou.

O diretor-presidente da Amazul, Newton Costa, destacou a importância da parceria com a INB, já que a UCEU dará à empresa autonomia para fornecer o elemento combustível para as usinas de Angra, assim como para outros projetos nacionais. “E isso contribui para diversificar a matriz e garantir a segurança energética do País com energia limpa, com impactos positivos no enfrentamento das mudanças climáticas”, afirmou. Costa também falou sobre a vasta experiência da equipe da Amazul que vem se preparando há cerca de dois anos para começar a trabalhar no projeto da UCEU. A Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências (Fundação PATRIA) participa como fundação de apoio, realizando a gestão administrativa e financeira do contrato.

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