INVESTIMENTOS EM GÁS NATURAL NO RIO PODEM CHEGAR A R$ 45 BILHÕES, DIZ FIRJAN
Um novo estudo elaborado pela Federação das Indústrias de Rio de Janeiro (Firjan) indica que os novos investimentos em gás natural podem variar entre R$ 13 bilhões e R$ 45 bilhões no estado. O lançamento do documento, por videoconferência, teve a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, além de deputados estaduais e federais, autoridades do governo estadual e representantes de órgãos federais.
Dentro do montante total estimado pelo estudo, os investimentos em infraestrutura de escoamento de importação no Rio de Janeiro podem chegar até R$ 13 bilhões. Em relação às unidades de processamento de gás natural (UPGN), os recursos seriam de até R$ 9 bilhões. Na parte de transporte, os aportes são estimados em R$ 500 milhões. Por fim, o segmento de fertilizantes também receberia investimentos, que somariam R$ 23 bilhões.
Segundo a Firjan, o objetivo do estudo “Rio a todo Gás” foi apresentar sugestões e soluções para setores que utilizem o gás natural como insumo, a exemplo da geração de energia, siderurgia, petroquímica, entre outros. “Há 30 anos já se falava da necessidade de um marco legal para o gás. Com o ‘Rio a todo Gás’, sugerimos a adoção de algumas medidas urgentes no curtíssimo e no curto prazo. Nossa intenção é contribuir para sairmos de um ambiente de recessão e usar o gás para retomar e expandir a economia a partir do fortalecimento da indústria de energia, petroquímica e o GNV”, disse o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Durante o evento de apresentação, o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, e o coordenador do Núcleo de GNV da federação, Celso Mattos, destacaram os principais pontos do documento. Caetano ressaltou a necessidade de diversificar os players no mercado de gás e alertou para o alto custo do combustível no país. A tarifa final para o consumidor industrial é 7,4 vezes maior do que o preço na boca do poço. Ele ainda disse que 41% do produto reinjetado no poço equivale a 100% do consumo industrial fluminense.
Deixe seu comentário