JUSTIÇA ORDENA QUE LÍDERES DE GREVE DO COMPERJ SEJAM READMITIDOS | Petronotícias




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JUSTIÇA ORDENA QUE LÍDERES DE GREVE DO COMPERJ SEJAM READMITIDOS

A greve que está deixando paradas as obras do Comperj desde o dia 8 deste mês pode estar mais perto de chegar ao fim. A justiça emitiu ordem para que os 37 trabalhadores demitidos sem justa causa pelo consórcio TE-AG sejam readmitidos. Hoje e quarta-feira haverá novas assembléias de conciliação, mas as discussões ainda continuam.

A greve atual é na verdade a seqüência de uma primeira greve ocorrida em novembro, quando os funcionários do consórcio formado entre a Techint e a Andrade Gutierrez ficaram parados por 7 dias. As requisições feitas pelos trabalhadores envolviam a equiparação salarial com o Sindicato de Caxias, a não cobrança da co-participação do plano de assistência médica e folga entre natal e ano novo com passagens pagas pelas empresas.

Quando as discussões chegaram a um acordo, ficou combinado que a equiparação salarial seria rediscutida em fevereiro de 2012, com abono salarial de R$ 160 mensais até lá. As passagens rodoviárias seriam pagas pelas empresas, os cinco dias de folga entre o natal e o reveillon seriam compensados por três sábados e os sete dias de paralisação seriam cobertos por outros quatro sábados, além da suspensão da cobrança da co-participação no plano de assistência médica e do comprometimento de não demitir os membros da comissão dos trabalhadores.

Fechado o acordo, todos voltaram ao trabalho. O novo problema surgiu uma semana depois, quando o consórcio TE-AG demitiu 37 empregados, sendo sete da comissão. A paralisação voltou e 10 dias depois se estendeu às outras empresas que atuam no complexo petroquímico.

Agora há dois processos em trâmite, sendo um referente aos trabalhadores do consórcio TE-AG e outro relacionado aos funcionários das outras empresas.

As decisões das duas partes devem ser tomadas ao longo desta semana, mas as empresas já estão se comunicando para estabelecer os próximos passos. Entre eles está o compromisso de colocar ônibus à disposição dos trabalhadores todos os dias e cumprir com o acordo anterior, no entanto as companhias podem não pagar o adiantamento dos funcionários que não foram trabalhar, o que será decidido na assembléia amanhã. Outros pontos que podem estender a briga são o desconto dos dias parados no pagamento dos trabalhadores, previsto para o dia 5 de janeiro, e a intenção das empresas de não pagar o vale alimentação.

 

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