KPMG CLASSIFICA COMO INCERTA E PROMISSORA A DEMANDA GLOBAL DE GNL
O futuro energético ainda guarda muitas incertezas quanto a qual será a fonte energética mais utilizada. Na busca por melhores soluções para o meio ambiente, as renováveis, como solar e eólica, despontam na corrida, mas o Gás Natural Liquefeito (GNL) também é apontado como uma das saídas. A KPMG está atenta a este mercado e desenvolveu o estudo “Águas desconhecidas: demanda de GNL em uma indústria de transformação.
De acordo com a consultoria, a demanda do insumo ainda é incerta, mas promissora, sendo moldada por cinco principais fatores até 2030: crescimento econômico asiático e pressões ambientais; diversificação da oferta; comoditização do produto, novos mercados e problemas geopolíticos.
“Na verdade, o mercado de GNL global está passando por um grande período de mudança. Ele está se globalizando, conforme os números e tipos de compradores e vendedores aumentam; os modelos de precificação estão mudando sob a pressão do aumento da oferta e redução dos preços de energia, e há grandes incertezas sobre a demanda, onde as expectativas dos participantes sobre o preço e planos para a nova oferta depende da demanda prevista”, analisou o diretor da KPMG, André Donha (foto).
O posicionamento brasileiro no mercado internacional também foi comentado. “á aqui no Brasil, temos um bom nível de maturidade de diferentes setores para projetos de Exploração e Produção (E&P), em termos de engenharia, nível de competência dos profissionais e dos trabalhadores, dessa forma, posicionar uma planta de GNL em um local remoto não será um grande problema para nós. O país é um importador de GNL e também está estudando criar fábricas flutuantes para liquefação do GNL como uma solução para o gás produzido em campos pré-sal offshore”, ressaltou o executivo.
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