LABORATÓRIO DA FIRJAN MOSTRA QUE INDÚSTRIA DO RIO PODE PERDER R$ 260 MILHÕES EM APENAS UM MÊS EM FUNÇÃO DA ÔMICRON | Petronotícias




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LABORATÓRIO DA FIRJAN MOSTRA QUE INDÚSTRIA DO RIO PODE PERDER R$ 260 MILHÕES EM APENAS UM MÊS EM FUNÇÃO DA ÔMICRON

maxresdefault copiarPesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular, da Firjan, e do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) confirmaram a presença da variante Ômicron em 91 das 95 amostras selecionadas entre os testes positivos realizados nos trabalhadores da indústria do estado do Rio de Janeiro neste início de ano. Foram feitos 567 testes, dos quais 245 deram positivo para a Covid-19. Foram  selecionadas 95 amostras para o sequenciamento genético do SARS-CoV-2, que indica qual a variante presente. Somente quatro eram da variante Delta, predominante no ano passado. As demais eram da Ômicron, que chegou ao Brasil no final de 2021. O sequenciamento utilizou amostras com alta carga viral, o que facilita a detecção da variante.

O levantamento confirma a percepção do crescimento da Ômicron e de sua alta transmissibilidade. Os pesquisadores alertam para a importância da manutenção dosIC-biomol_vinicius-magalhaes3919 protocolos de segurança e cuidados contra a COVID-19 nos ambientes laborais. O  levantamento produzido pela Firjan aponta que a perda potencial na indústria fluminense pode chegar a R$ 260 milhões em apenas um mês. O cálculo considera o valor da produção diária por trabalhador da indústria, o protocolo de segurança – com isolamento social de pelo menos cinco dias – e a média móvel de 4.288 novos casos de Covid confirmados no estado do Rio de 23 de dezembro a 10 de janeiro.

Pesquisador chefe do Centro de Inovação SESI em Saúde Ocupacional (CIS SO), ligado à Firjan SESI, Sergio Kuriyama (foto principal),  reforça a necessidade de testagem de forma periódica para a verificação da escalada de casos: “Conforme dados de testagem da Firjan, a contaminação pela Ômicron fez com que os casos positivos de Covid na indústria alcançassem 43% das amostras de janeiro, enquanto a maior taxa de contaminação nos anos de 2020 e TIAGO2021 foi de 8,6% em junho de 2020.” O pesquisador da Fiocruz, Thiago Moreno (foto à esquerda), alerta para o trabalho de sequenciamento dos casos positivos de SARS-CoV-2, como forma de detectar as novas variantes e adoção dos protocolos de segurança: “Essa nota destaca o alerta para trabalhadores e empresários reforçarem as medidas de higiene, o uso de máscara e a testagem precoce para manter o ambiente de trabalho seguro.”

Na primeira semana do ano, diante da constatação da transmissão comunitária no Rio de Janeiro da nova variante, a Firjan SESI lançou o Guia de Saúde para orientar as indústrias quanto aos cuidados necessários e às boas práticas de prevenção da doença. A variante Ômicron tem se mostrado de baixa letalidade, graças a boa cobertura vacinal no Rio. Ainda assim, se exige o isolamento de quem a contrai, o que provoca um alto número de ausências de trabalho e a consequente queda da produtividade.

 

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