LIGHT TEM LUCRO CONSISTENTE NO SEGUNDO TRIMESTRE E SE COLOCA ENTRE AS MELHORES DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA
Foram promissores os resultados da Light no segundo trimestre do ano. A empresa considerou que os números alcançados foram consistentes com avanços importantes. A companhia contabilizou lucro, a arrecadação teve aumento significativo e as perdas diminuíram. Também foram bons os indicadores da qualidade operacional. O resultado elevou a empresa entre as melhores do Brasil em relação à qualidade de distribuição de energia, na comparação com empresas com mais de 1 milhão de clientes, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Os resultados que estamos reportando nesse segundo trimestre de 2021 atestam o nosso empenho na transformação da Companhia“, afirmou Nonato Castro, diretor presidente da Light.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da Companhia no 2T21( segundo trimentre de 2021) alcançou R$ 385,9 milhões, impulsionado pela Distribuidora (Light SESA), sendo 166% superior ao registrado no 2T20 (R$ 145 milhões). A melhora do resultado da Distribuidora é devido a aperfeiçoamentos operacionais que contribuíram para o avanço da arrecadação, a diminuição da PECLD (Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa), a redução do estoque de processos de natureza Cível e das provisões para contingências judiciais, e a otimização das despesas de PMS (gastos com pessoal, material e serviços). O resultado consolidado da Light foi de lucro: R$ 3,2 milhões no 2T21 frente ao prejuízo de R$ 44,7 milhões no segundo trimestre do ano passado.
Foram concluídas captações importantes nos mercados local e internacional que fortaleceram o caixa da Light, que encerrou o trimestre em R$ 6.082 milhões. A dívida líquida consolidada no final do 2T21 era de R$ 6.245,3 milhões. A arrecadação total (12 meses) da Light alcançou 96,7% e avançou 1 p.p. frente ao apurado no trimestre anterior e 1,7 p.p. em relação a dezembro de 2020. A evolução é fruto de iniciativas da empresa, em especial a intensificação da negociação com clientes. A variação se deve ao segmento residencial e à recuperação do industrial em comparação com o 2T21. O segmento residencial teve crescimento de 4%. O industrial foi puxado pela alta demanda do setor siderúrgico, clientes relevantes da Light, aumentando 17%. Já o segmento comercial apresenta recuperação mais lenta. Os grandes consumidores, como shoppings, reabertos, começam a voltar aos índices de consumo de energia pré-pandemia. Mas a recuperação do mercado cativo, que atende aos pequenos varejistas e ao comércio de rua, é mais lenta.
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