MANABI QUER CONSTRUIR DUAS MINAS DE FERRO EM MINAS GERAIS ATÉ 2016
A mineradora pré-operacional Manabi irá construir duas minas de ferro em Morro do Pilar e Morro Escuro, em Minas Gerais, além de um terminal portuário de 1,2 mil hectares e 6 km de costa, em Linhares, Espírito Santo. Com investimento previsto em US$ 4,1 bilhões até 2016, as minas atenderão o mercado nacional e internacional.
A estratégia financeira de sustentamento do projeto visa uma oferta inicial de ações (IPO) ao mesmo tempo no Brasil, no Estados Unidos e no Canadá. Em território nacional, a mineradora vai se listar no Novo Mercado e emitirá ADRs para investidores americanos. Na parte canadense, emitirá recibos globais de ações.
Contudo, o cenário econômico mundial é de risco. Com a crise dos países da zona do euro, os investidores se tornam cada vez mais cautelosos. Portanto a companhia, idealizada por ex-executivos da Vale e de empresas de Eike Batista, deve esperar mais alguns meses para concretizar sua oferta de ações, mesmo após já ter recorrido à Comissão de Valores Mobiliários.
Segundo os planos revelados no prospecto preliminar da Manabi, há estudos de jazidas que abrigam, juntas, 1,5 bilhão de toneladas de recursos inferidos e cerca de 2 bilhões em potencial exploratório. Com a qualidade do minério elevada, e teor de ferro de 68,5%, a empresa almeja o mercado “premium”.
A previsão é de que as minas comecem a operar até o fim de 2016, com produção estimada de 31 milhões de toneladas por ano. Somente a mina de Morro do Pilar pode produzir 25 milhões de toneladas ao ano do total, voltando-se para o mercado externo. O produto será escoado pelo Polo Norte, um terminal portuário a ser construído em Linhares. A ligação entre a mina e o porto ainda vai sendo estudada. Entre as opções está a construção terceirizada de um mineroduto de 503 km ou a utilização da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da Vale, com a construção de um mineroduto de 107 km. Já a mina de Morro Escuro, produzindo 6 milhões de toneladas/ano, atenderá o mercado interno, como as siderúrgicas da região de Itabira, em Minas Gerais.
A mineradora foi criada pelo co-fundador da LLX e da MMX, Ricardo Antunes Carneiro Neto. Ano passado, a companhia levantou R$ 759 milhões em uma oferta privada de ações feita nos Estados Unidos. Com isso, houve a entrada de estrangeiros, predominantemente canadenses.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração, novas minas e projetos de expansão anunciados aumentariam a produção atual de 400 milhões para 770 milhões de toneladas. Metade desse excedente seriam ofertadas pela Vale e CSN. Sem contar com a MMX, Anglo American, Usiminas, ArcelorMittal, Bamin e Ferrous, entre outras empresas do setor.
[…] entre outras coisas. O Porto Norte Capixaba servira de ponto de escoamento para a produção de duas minas de ferro que serão operadas pela Manabi em Minas Gerais, e deve entrar em operação em 2016, já com […]
Meus Caros, Podemos com isso até exportar o Minério produzido pela FERROUS RESSOURCES, basta sómente alterar o traçado do seu Mineroduto para Linhares no ES, é um assunto para o Ricardo Antunes negociar com o Rigotto da Ferrous, êles se entendem, são antigos diretores da VALE.
sou de morro do pilar,so que agora em bh;gostaria de saber se nos vamos ter danos maiores com poluiçao,em pode nos prejudicar n area da saude sendo q tem muita poeira,tem possibilidadse de tirar pessoas de lugares e mandarem p outra casa.sao muitas as duvidas