MARINHA BRASILEIRA APURA SE BARCAÇAS COM MADEIRAS NO PARÁ SÃO LEGAIS OU ILEGAIS
Ainda circula pela internet e pelas redes sociais um vídeo que choca qualquer pessoa e, em especial, o público brasileiro bombardeado por notícias constantes de desmatamento na Amazônia. Falsas ou não. O vídeo passa a ideia de que as notícias de desmatamento parecem ser verdadeiras. E isso preocupa. O vídeo está disponível no final desta reportagem e foi gravado por uma pessoa que passava pelo Rio Arapiuns, no Pará. Ele mostra seis balsas carregadas com centenas de toras de árvores. A Marinha do Brasil recebeu a denúncia e foi apurar. Hoje, o 4º Distrito Naval, em Santarém, no Pará, emitiu uma nota oficial sobre o caso, que o Petronotícias publica na íntegra:
“A Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania Fluvial de Santarém (CFS), informa que, após analisar o vídeo publicado pelo jornalista Celivaldo Carneiro, verificou que as balsas cujos nomes são identificados nas imagens não constam em despacho emitido pela CFS, bem como não houve avisos de entrada e saída enviados para autorização da Marinha.
Também foram observadas outras irregularidades como carga mal estivada e possível excesso de carga. A CFS emitiu Notificação para Comparecimento ao proprietário das balsas e instaurou um procedimento administrativo, que está em andamento. Na ocasião, a Capitania não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso. Cabe ressaltar que na região, em que as balsas foram filmadas, se localiza a Reserva Extrativista (RESEX) do Tapajós-Arapiuns, criada em 1998, onde se desenvolvem projetos previstos no seu Plano de Manejo para exploração de madeira, de maneira legal e sustentável.
Desta forma, ainda não há informação se a carga mostrada no vídeo era irregular. A Marinha do Brasil conclama a sociedade a participar ativamente no esforço de fiscalização, informando qualquer situação que possa afetar à segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis ou que represente risco de poluição ao meio hídrico, por meio do Disque Emergências Marítimas e Fluviais: 185.”
Assista ao vídeo:
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