MERCADO DE FPSOs VIVEU RETOMADA EM 2021 GRAÇAS AO BRASIL E DEVERÁ SEGUIR EM ALTA EM 2022
Mesmo em meio aos desafios da economia, o Brasil assumiu o papel de abre alas e liderou a retomada do mercado global de navios-plataformas (FPSOs) no último ano. Ao todo, foram anunciadas 10 novas unidades em todo o mundo em 2021, sendo que o Brasil foi responsável pela contratação de sete delas. A expectativa é que o país continue aquecendo o setor mundial de FPSOs, com pelo menos mais três novas contratações em 2022. A previsão é da empresa norueguesa de inteligência de mercado Rystad Energy.
Para lembrar, os sete FPSOs contratados pelo mercado brasileiro em 2021 foram: P-78, P-79, Bacalhau, Almirante Tamandaré, Alexandre de Gusmão, Parque das Baleias e Atlanta. Já para este ano, a expectativa é de mais três unidades: P-80, Gato do Mato e Maromba. Se esse cenário for confirmado, o Brasil deve encerrar 2022 liderando novamente o ranking anual de contratação de FPSOs no mundo.
A Rystad lembra ainda que o Brasil não está somente na dianteira em termos de contratação de navios-plataformas, mas também que seus projetos devem ser os maiores em termos de capacidade de produção. A P-80, por exemplo, que será instalada pela Petrobrás no campo de Búzios, terá capacidade de processamento de óleo em torno de 225 mil barris por dia (bpd) e capacidade de processamento de gás de 12 milhões de metros cúbicos por dia.
O mercado de FPSOs teve um forte final em 2021 no Brasil. A Yinson recebeu duas cartas de intenções da Petrobrás para fornecer o FPSO Integrado Parque das Baleias (IPB) e para serviços de operação e manutenção sob um contrato de arrendamento e operação com duração de 22 anos e seis meses. A Yinson também assinou uma carta de intenções com a Enauta Energia para fornecer, operar e manter um FPSO no campo de Atlanta na bacia de Santos no Brasil.
“Com cerca de 30 unidades FPSO em construção ou em fila para construção, e outras 10 previstas para serem entregues nos próximos 12 meses, o mercado está pronto para crescer a partir de seu sucesso recente. No entanto, como testemunhado em muitas outras facetas da economia global nos últimos meses, as preocupações com a cadeia de abastecimento perduram e testarão a capacidade do mercado de aceitar novos contratos sem excessos e atrasos incontroláveis de custos”, avaliou o analista sênior da Rystad Energy, Zhenying Wu.
Veja abaixo o gráfico que detalha os FPSOs já contratados nos anos anteriores e a expectativa para 2022:
De quê adianta essas contrações da Petrobras se não gera empregos na construção naval no Brasil, já que a PB leva 75% da construção para Singapura, China e outros países, deixando só 25% de conteúdo local.
Infelizmente não vejo motivos para o trabalhador da Construção naval brasileira festejar.
Se informe melhor, as coisas estão mudando. A P78 seu módulos serão feitos em Angra dos Reis – RJ, P-79 maioria dos módulos serão feitos no Jurong no ES ou na EBR Rio Grande do Sul . P-80, 81,82…também tem todas as chances de ser feitas a maior parte no Brasil.
ele está bem informado, pois o casco e vários módulos fazem parte dos 75% para a China e fica somente 25% de conteudo nacional….deveria ser 75 a 80% aqui no Brasil para gerar os 80mil empregos que perdemos.