MERCADO PARADO E ROMPIMENTO COM A BOEING FAZ A EMBRAER TER UM PREJUÍZO DE R$ 1,68 BILHÃO NO SEMESTRE
Já era esperado, mas ter prejuízos nunca é bom. Não foi um semestre muito bom para a Embraer, assim como para muitas empresas no Brasil e no mundo. A pandemia afetou especialmente o setor de transportes aéreo globalmente. Muitos países fecharam suas fronteiras, afetando diretamente as companhias aéreas e, por consequência, as empresas que produzem aviões, como a Embraer. A companhia divulgou seu balanço semestral e informou um prejuízo líquido de R$ 1,68 bilhão no segundo trimestre de 2020. Para se ter uma ideia, no mesmo período do ano passado a companhia teve lucro líquido de R$ 26,1 milhões.
No semestre, o prejuízo líquido da empresa já soma R$ 2,9 bilhões, contra um resultado também negativo de R$ 134,7 milhões em igual comparação com 2019. Entre os fatores que comprometeram o resultado no segundo trimestre, além da pandemia, teve o fim do acordo com a gigante norte-americana Boeing. Os números foram divulgados pela empresa nesta quarta-feira (5). O prejuízo líquido ajustado no período, excluído o Imposto de Renda e a contribuição social diferidos e também o impacto líquido, após imposto dos itens especiais que eventualmente tenham sido contabilizados, foi de R$ 1,071 bilhão, contra prejuízo de R$ 57,6 milhões na comparação anual.
A companhia teve queda na receita líquida de 47% em relação ao segundo trimestre de 2019, para R$ 2,864 bilhões, em função da queda nas entregas de aviões, sobretudo na aviação comercial. No trimestre, foram entregues entregou apenas quatro aeronaves comerciais ante 26 em igual comparação de 2019. Na aviação executiva as entregas foram de 13 unidades contra 25 no mesmo período do ano passado.
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