MESMO DE SAÍDA DA PETROBRÁS, CASTELLO BRANCO DIZ QUE NÃO HAVERÁ DEBANDADA DE DIRETORES APÓS MUDANÇA NA PRESIDÊNCIA
publicada em 25 de fevereiro de 2021 às 12:00 
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Já preparando suas malas para deixar a Petrobrás, Roberto Castello Branco afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que não haverá debandada de diretores da estatal após sua saída da companhia. As declarações foram feitas durante uma teleconferência com investidores. Apesar da fala, nada garante que os atuais membros da diretoria permaneçam em seus postos. Tudo dependerá do aval do novo presidente, o general Joaquim Silva e Luna. A ele caberá decidir quem sai ou quem fica.
“A diretoria não sairá. Ela cumprirá até o fim de seus mandatos. Não há debandada. Os diretores são pessoas altamente responsáveis, são profissionais reconhecidos pelo mercado, e tem um forte compromisso pela Petrobrás. Todos continuarão trabalhando, como sempre trabalharam, com o mesmo ânimo de sempre. Depois, eles aguardarão as decisões que forem tomadas”, afirmou.
Questionando sobre o futuro da Petrobrás, o próprio Castello Branco reconheceu que não tem mais o direito de opinar. Por isso, ainda é difícil definir se realmente a atual diretoria permanecerá no cargo ou será trocada na nova gestão. “Quanto ao futuro, eu não devo nem posso opinar. Agora em março eu deixarei o cargo de presidente da Petrobrás. Cabe aos que me sucederem tomarem ações para o futuro. Eu prefiro não opinar em nada. Isso não é assunto meu”, declarou.
Conforme já é de conhecimento do mercado Castello Branco será sucedido na presidência companhia por Luna e Silva, que deve ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração da empresa durante a próxima assembleia geral. Castello Branco disse, contudo, que ainda não tem informações sobre o processo de transição da companhia. “Até agora, não tenho nenhuma informação sobre o processo de transição. Mas sem dúvida nenhuma, estaremos dispostos a fazer com que a transição se processe da maneira mais suave e mais eficiente possível”, acrescentou. Castello Branco voltou a insistir que cumprirá o seu mandato até o fim, cujo prazo expira no dia 20 de março.
O estratosférico lucro de R$ 59,89 bi da Petrobras no 4ª trimestre foi montado para satisfazer a maioria de seus acionistas estrangeiros, aqueles detentores das ADR’s negociadas em Dow Jones, representando na verdade, o maior conto do vigário da história das empresas de capital aberto no Brasil. Não fica difícil de observar que essa cifre toda remete a fatores não recorrentes, mediante os quais o Castello e séquito montaram esse falacioso resultado, utilizando de reversão de impairment (deterioração de ativos na contabilidade) de R$ 31 bilhões, ganhos cambiais de R$ 20 bilhões e reversão arbitrária de gastos passados do plano… Read more »
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