MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANUNCIA ESTUDOS PARA PLANEJAMENTO DE NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO NO BRASIL

silveiraO Ministério de Minas e Energia publicou nesta semana um cronograma de estudos de planejamento da transmissão, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ao todo, serão 30 estudos em todas as regiões do Brasil, sendo que 11 deles começaram em 2023, enquanto os 19 restantes serão iniciados neste ano. Segundo a pasta, o objetivo dos trabalhos será a indicação das novas instalações ou equipamentos para expansão do sistema de transmissão de energia elétrica.

Estamos trabalhando para fortalecer nosso Sistema Interligado Nacional em ações que resultarão em mais investimentos para as nossas linhas de transmissão, em mais robustez ao Sistema Elétrico Brasileiro, levando melhor eficiência, economicidade, segurança, além de geração de emprego e renda para nossa população. Mais um passo que damos para uma transição energética justa, inclusiva, necessária”, destacou o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O ministério disse que a programação dos estudos prevê a análise da viabilidade de se recomendar outro corredor expresso, conhecido como “bipolo Nordeste 2”. O objetivo é aumentar o intercâmbio energético entre as regiões atendidas pelo SIN. O outro estudo visa a avaliação das condições de atendimento às regiões metropolitanas de Manaus (AM) e de Boa Vista (RR), indicando nova solução estrutural de suprimento na Amazônia tendo por premissa a diminuição de geração térmica por razões elétricas.

Outro ponto relevante é o “estudo prospectivo para inserção de cargas de hidrogênio na região Nordeste”, cuja necessidade se torna urgente em um contexto atual de alta demanda por descarbonização das matrizes energéticas e de viabilização de suprimento elétrico para o melhor aproveitamento do potencial brasileiro para produção desse combustível.

A EPE identificará solução indicativa para o aproveitamento racional e planejado da rede no Nordeste face ao potencial prospectivo de plantas de produção de hidrogênio e amônia nesta região.

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