MINISTÉRIO PÚBLICO DENUNCIA GABRIELLI, PETROBRÁS E ANDRADE GUTIERREZ
As investigações do Ministério Público envolveram nomes que até então não estavam na lista dos acusados. O órgão encaminhou denúncias à Justiça nesta terça-feira (16) contra o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli (foto) e a Andrade Gutierrez, além da própria estatal, por suspeita de superfaturamento. Desta vez a acusação se refere às obras de ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da própria Petrobras, e de implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD).
De acordo com a denúncia proposta pelo Ministério Público, teria havido sobrepreço nos contratos de execução das obras dos dois centros, identificado por uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2009.
As novas denúncias feitas pelo órgão incluíram também o ex-diretor de serviços Renato Duque e seu ex-gerente-executivo Pedro Barusco, que confessou ter desviado US$ 97 milhões para contas no exterior.
O Ministério Público pediu ainda o bloqueio dos bens e a quebra de sigilo bancário e fiscal de Gabrielli e de Duque, que chegou a ficar um tempo preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. A denúncia incluiu ainda outros gerentes e funcionários da Petrobrás ligados às obras nos centros de pesquisa, pelo crime de improbidade administrativa.
JUIZ ACEITA DENÚNCIA DE MAIS 11 EXECUTIVOS
Além das novas denúncias relativas à Operação Lava Jato feitas pelo Ministério Público, outras já encaminhadas anteriormente foram aceitas nesta terça pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. A nova leva de denúncias acolhidas inclui mais executivos na lista, agora se referindo a nomes das empresas UTC e Mendes Júnior.
Dentre eles, estão os vice-presidentes da Mendes Júnior Sérgio Cunha Mendes e Ângelo Alves Mendes, o diretor da área de Óleo de Gás Rogério Cunha de Oliveira, o executivo Alberto Elísio Vilaça Gomes e o funcionário José Humberto Cruvinel Resende, todos da mesma empresa, assim como os executivos da UTC Ricardo Pessoa (presidente), João de Teive e Argollo (diretor de Novos Negócios) e Sandra Raphael Guimarães (funcionária).
Nessa Andrade gutierrez só tem ladrão, os funcionários são todos corruptos é uma vergonha, tem gerente administrativo cobrando propina de fornecedores e por ai vai é só investigarem ou náo podem
É verdade no seguimento de óleo e gás o gerente administrativo cobra propona dos fornecedores.