MODAL RODOVIÁRIO CRESCE 2,1% PASSA POR MUDANÇAS E CONTINUA SENDO ESTRATÉGICO PARA LOGÍSTICA DO PAÍS

francoA realidade logística do país. O momento do transporte rodoviário de cargas para este ano promete ser bastante desafiador. Muitas empresas que compõem esse nicho de trabalho tendem a ter algumas incertezas do que o setor pode oferecer para essa temporada devido ao novo mandato político. Segundo dados do Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE), o modal rodoviário cresceu cerca de 2,1% no primeiro semestre do ano passado em relação a 2021 e as pretensões para esse ano são animadoras para este segmento, apesar do crescimento do modal ferroviário. Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, no sul de Santa Catarina, faz um balanço do que o cenário do transporte rodoviário de cargas pode oferecer: “É difícil elencarmos quais serão as principais mudanças apresentadas a respeito do TRC, visto que estamos passando por um momento de transição política, mas acredito que teremos um fomento ao consumo, o que poderá aumentar as movimentações de nossos veículos e os investimentos em tecnologia e especialmente em relação aos combustíveis de fontes renováveis.”

Ainda que se espere um posicionamento mais afetivo das lideranças governamentais em relação aos movimentos para o transporte em 2023, um dos focos que os empresários e empresas do setor vêm visando é a integração do Euro 6 – conjunto de normas regulamentadoras sobre emissão de poluentes para motores diesel e combustíveis renováveis, como o diesel verde. Além disso, contam com as práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG), que são práticas com as quais as empresas se comprometem em contribuir com à sustentabilidade do planeta.

Para Franco, apesar de serem apresentados os novos modelos da indústria automotiva com a integração do Euro 6, os altos valores desses implementos mexem com  osCAMINHÃO investimentos das transportadoras. “Por enquanto, não acredito que isso seja a maior novidade do ano. O valor dos veículos e financiamentos não estão animando grandes investimentos no momento, por isso penso que a digitalização e novos combustíveis chamarão mais atenção“, relata o gerente administrativo. Quanto a sustentabilidade, o modal rodoviário vem se comportando diferente diante da responsabilidade em contribuir com o meio ambiente e de ser mais assertivo nessas questões. Esse tipo de transporte consome mais energia por unidade de carga transportada: são 30% do total de energia consumida em todo o mundo. Sua emissão de gases de efeito estufa chega a 8% do total de emissões de CO2 no planeta. Assim, existem diversas alternativas tecnológicas que dever ser levadas em consideração para mudar esse cenário.

Franco detalha o que a TKE Logística vem pensando internamente nos próximos meses para continuar correspondendo com essas iniciativas: “Continuaremos buscando trabalhar com o menor impacto possível ao meio ambiente, desenvolver nossa governança social com parcerias em projetos filantrópicos que apoiamos e aumentar a diversidade em nossa empresa. É um trabalho difícil, mas nosso objetivo é melhorar um pouco a cada ano. Internamente, continuaremos na busca por melhorias contínuas par atender cada vez melhor nossos colaboradores e parceiros. Em relação ao transporte em geral, acredito que precisamos nos debruçar na falta de profissionais disponíveis. Temos um envelhecimento médio dos motoristas, os mais jovens têm menos interesse na profissão e os custos para tornar-se estão bem altos. Dessa forma, precisamos entender de onde vem essa dificuldade e buscar novos métodos para mudar esse parâmetro.

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