MODERNIZAÇÃO DA ETERNIT SE TRANSFORMA EM RESULTADOS CONCRETOS, COM EXCELENTES PERSPECTIVAS PARA 2022

Para participar do Projeto Perspectivas 2022 desta terça-feira (7), nós convidamos o Presidente da Eternit, Luis Augusto Barbosa.  Uma empresa que mudou o seu paradigma. Compreendeu o problema das telhas de amianto e hoje está na crista da onda, aliada às modernas tecnologias da energia solar, levando praticidade e economicidade para seus clientes. Apenas esta mudança mostrou o quanto é importante para as empresas buscarem coisas novas, se modernizarem, injetarem juventude para inovação. Todas essas transformações mudaram a Eternit de patamar e ainda há pela frente um campo gigantesco para crescimento. Vamos saber, então, o pensamento do presidente da companhia.

– Como foi o ano de 2021 para o senhor e a sua empresa?

– Foi um ano de bons desempenhos. Apesar da forte pressão dos preços nas matérias-primas e demais insumos de produção no mercado global, demonstramos resiliência e encerramos o trimestre de julho, agosto e setembro com um Lucro Líquido de R$ 98 milhões, em alta significativa de 145% na comparação com o mesmo período de 2020. No ano, acumulamos Lucro Líquido de R$ 216 milhões, em uma variação quase cinco vezes maior comparando-se a igual momento de 2020.

Prosseguimos com as ampliações de nossas unidades fabris de Goiânia e do Rio de Janeiro, que juntas vão representar um adicional de capacidade mensal de produção de sete mil toneladas, ou 10% da capacidade atual.

No segmento que contempla placas e painéis cimentícios, alcançamos o quinto trimestre consecutivo de crescimento nas vendas. De janeiro a setembro as vendas totalizaram cerca de 11 mil toneladas, superior em 86% frente ao volume de vendas dos nove primeiros meses de 2020. Esse crescimento reforça a decisão estratégica de diversificação de produtos baseados na tecnologia de fibrocimento.

No âmbito do projeto de telhas fotovoltaicas, dando continuidade ao desenvolvimento da tecnologia, foram realizadas, ainda de forma restrita, as primeiras vendas das telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10, destinadas a projetos selecionados, como mais uma etapa do programa de desenvolvimento do negócio. E mais recentemente obtivemos aprovação para registro no Inmetro da linha fotovoltaica de fibrocimento.

 – O que sugere para o governo fazer e melhorar a nossa economia?

– Esperamos um bom desempenho do setor de construção civil até meados do próximo ano. Governos gastam mais com infraestrutura nos anos eleitorais, e fazem a economia girar, o que terá efeito positivo para nós.

– Quais são as suas perspectivas e de sua empresa para 2022 ?

– Vamos dar continuidade ao nosso ciclo de crescimento iniciado em 2020. Os projetos de ampliação das unidades de Goiânia e Rio devem entrar em operação no início de 2022.  Está em andamento a oferta para a aquisição da Confibra, seguindo a estratégia de crescimento e consolidação setorial. A possível aquisição representará um aumento de capacidade de cerca de 20% no parque industrial de telhas de fibrocimento da Companhia atualmente. Também iniciaremos a instalação dos primeiros projetos-piloto das telhas fotovoltaicas de fibrocimento com a marca Eternit Solar ainda no primeiro semestre do próximo ano e intensificaremos a venda de telhas de concreto fotovoltaicas com a marca Tégula Solar.