MPE ACELERA RITMO DE MANUTENÇÃO DE PLATAFORMAS EM MACAÉ

A MPE fechou um contrato com a Petrobrás, em janeiro deste ano, para fornecer serviços de construção e montagem industrial e manutenção de integridade para 13 plataformas fixas na Bacia de Campos, ao longo de três anos, e recentemente vem acelerando o ritmo das obras. O diretor da MPE, Sebastião Braz, afirmou que o contrato teve início em março, mas em pouco tempo já alcançaram uma média de 100 a 120 toneladas processadas por mês. Além disso, Braz contou que a empresa tem grandes planos para sua unidade de negócios em Macaé, onde pretende fechar o ano com mais de R$ 1 bilhão na carteira de encomendas.

Qual foi o contrato fechado?

O contrato foi assinado em Janeiro de 2013 com duração de três anos, podendo ser renovado por igual período. O escopo é de serviços de construção e montagem industrial e manutenção de integridade nas plataformas fixas. Serão três campanhas, de 12 meses cada, englobando serviços de caldeiraria, pintura, elétrica, instrumentação e apoio à produção (engenharia de acesso, projeto, planejamento e controle), que consiste em um trabalho apoiado por uma unidade marítima UMS (Unidade de Manutenção e Segurança).

Quais são as plataformas incluídas no contrato?

As plataformas envolvidas são 13 fixas localizadas na bacia de Campos: PPG-1, PCP-1/3, PCP-2, PVM-1, PVM-2 e PVM-3, PGP-1, PCE-1, PPM-1, PCH-1, PCH-2, PNA-1 e PNA-2. Nosso contrato prevê a utilização de até três Unidades de Manutenção e Segurança, com 800 colaboradores embarcados em cada uma.

O que já foi realizado?

O contrato teve início em 14 de março de 2013, sendo que as realizações só poderão ser avaliadas em um ciclo de 12 meses. Porém, já temos uma projeção de produção a partir do segundo semestre de 2013, de uma média de 100 a 120 toneladas processadas por mês, números já alcançados no mês de julho, na nossa base de operações de Macaé. No offshore, temos uma expectativa de montagem acima de 300 toneladas mensais e de realizar mais de 80.000 m² de tratamento de superfície e pintura por campanha, fora os serviços de apoio a plataforma.

Quantos empregos foram gerados?

Já foram gerados cerca de mil empregos diretos, sendo que atingiremos um pico de 2,2 mil colaboradores até o primeiro trimestre de 2014.

Como é realizar a manutenção sem que a plataforma pare de operar?

A base de tudo é o planejamento, o que exige do corpo técnico da MPE um profundo conhecimento não só da engenharia, que é nossa vocação, mas da realidade operacional e do processo de cada unidade em que intervimos.

Há outros contratos na base da MPE em Macaé? Quais?

Sim. São serviços de delineamento e fabricação de spools de tubulação, para cumprir necessidades operacionais imediatas, dentro desse Plano de Revitalização das Unidades.

Há planos de expansão em Macaé?

Sim.  Dentro dos objetivos da MPE para a Unidade de Negócios Macaé, iremos participar de novas concorrências e pretendemos ter no final de 2013 uma carteira de mais de R$ 1 bilhão, com prioridade para atendimento a UO-BC [Unidade de Operações da Petrobrás na Bacia de Campos].

Quais as próximas metas da empresa na região?

Além do plano de negócios abordado, a MPE busca diversificar sua atuação dentro da cadeia produtiva de óleo e gás. Para tanto, estamos em processo de aquisição de uma nova área industrial, para a montagem de uma planta de produtos utilizados em serviços de perfuração, em uma associação com uma empresa britânica.  Além disso, iniciaremos estudos com foco em subsea.  O ponto convergente dessas ações é que todas são voltadas para a melhoria da gestão ambiental dessas plataformas, tornando-as cada vez mais sustentáveis.