MUNDO DA ENGENHARIA BRASILEIRA PERDE ROBERTO MAGALHÃES

O mundo da engenharia ficou  mais triste desde ontem (26). Por isso, o Petronotícias pede licença aos seus leitores para informar a morte do engenheiro e uma das figuras mais queridas da indústria do petróleo: Roberto Magalhães, de 68 anos, que trabalhava na HIRSA há 21 anos. Atualmente, ocupava a função de gerente comercial. Ele foi mais uma vítima da covid-19. O corpo de Roberto Magalhães será cremado hoje (27) em São Paulo, onde residia. Ele deixa esposa e dois filhos. Antes de trabalhar na HIRSA, quando chegou no início de 1990, ele passou pela extinta ECILP P&D e também pela ABB. Era engenheiro mecânico, formado pela PUC do Rio de Janeiro e se transformou em um dos melhores especialistas em medição de vazão.

Era membro da ISA-RJ e conhecido também por sua habilidade profissional, pelo seu bom humor, respeito e carinho com os colegas. Um profissional que fará falta à HIRSA, que estava se preparando  para comemorar 40 anos de atuação no mercado brasileiro, sob a liderança de Hiram e Matheus Freitas. A HIRSA  atua em todo Brasil no setor de óleo e gás, fazendo diversos serviços, como o controle de vazão de petróleo de plataformas de produção, calibração de equipamentos, trazendo a tecnologia do segmento de automação e controle de processos produtivos, com os requisitos técnicos, normativos, com respeito ao meio ambiental, uma marca que a empresa tem em destaque.

Hiram Freitas, ainda muito chocado, lamenta a perda de Roberto Magalhães: “É muito chocante para nós. Para mim, para o Matheus, para a HIRSA. Um amigo do dia a dia, que de repente deixa de existir. Nós sabemos disso, mas quando isso acontece, sempre é um choque. Uma realidade que precisamos estar ligados a Deus para buscar um conforto para a família. Esposa, filhos, amigos. É uma perda também para nossa indústria do petróleo, que perde um pouco da memória técnica. Uma perda para o Brasil como um todo que também perde uma importante personalidade com vasto conhecimento profissional”.